Empresas
Raízen e São Martinho comentam sobre os incêndios
Plantas fabris e fornecedores afetados.
A Raízen (RAIZ4) comunicou que está enfrentando focos de incêndio que afetaram parte de seus canaviais e os de alguns fornecedores de cana-de-açúcar, principalmente no Estado de São Paulo. A empresa estima que aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de cana, tanto própria quanto de fornecedores, foram impactadas, o que representa cerca de 2% do total projetado para a safra 2024/25, com base na premissa mínima de moagem total. Para minimizar os efeitos, a companhia está priorizando a moagem da cana afetada.
Já a São Martinho (SMTO3) informou que cerca de 20 mil hectares de seus canaviais foram atingidos pelos incêndios que se espalharam pelo setor entre quinta-feira (22) e domingo (25). Segundo a empresa, os focos de incêndio foram combatidos por suas brigadas, sem registro de vítimas ou danos a outros ativos.
A cana afetada será processada nos próximos dias, sem impactos significativos no Açúcar Total Recuperável (ATR) em relação ao guidance de produção para a safra 2024/2025, embora haja uma redução na eficiência industrial na conversão em açúcar.
A empresa prevê uma diminuição de 110 mil toneladas de açúcar, que será compensada por um aumento proporcional na produção de etanol. Para preservar a produtividade nas safras futuras, a São Martinho anunciou um investimento adicional de R$ 70 milhões em Tratos Culturais, além do guidance de capex para a safra 2024/2025.
Fundo
Produtores rurais que sofreram com os incêndios em cidades do interior neste fim de semana poderão acessar um crédito de até R$ 25 mil para ajudar na recuperação dos danos causados pelo fogo. O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, destinou um recorde de R$ 100 milhões para esse auxílio.
Os recursos provêm do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap) e estão disponíveis através de 15 seguradoras credenciadas. As subvenções concedidas variam entre 25% e 30%, dependendo da cultura produtiva. O fundo é destinado a mitigar os impactos das perdas de produção provocadas por seca e outras adversidades, além de cobrir custos emergenciais.
O governo paulista continua com os trabalhos do gabinete de crise e do posto avançado em Ribeirão Preto para monitorar a situação. De acordo com uma nota oficial, nesta segunda-feira (26) não há focos ativos de incêndio.
O gabinete de crise foi instaurado na sexta-feira (23), e o governador Tarcísio de Freitas declarou situação de emergência por 180 dias em 45 municípios do estado.

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