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Ranking revela: Brasil está entre os menos competitivos do mundo

A classificação recente do IMD revelou que o Brasil está entre os países menos competitivos do mundo. Saiba como isso impacta na economia e quais desafios precisam ser enfrentados para melhorar a situação.

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A mais recente classificação do Institute for Management Development (IMD), algo como “Instituto para o Desenvolvimento de Gestão”, referente a 2023, trouxe uma notícia que deve preocupar o Brasil. Entre os 64 países mais relevantes em termos de competitividade, nós ocupamos o 60º lugar.

A situação se demonstra tão delicada que por muito pouco não ficamos em último. O cenário se agrava quando analisamos o histórico do Brasil em tal relatório, que vem perdendo, consistentemente, uma posição a cada ano. Essa tendência descendente ameaça nos colocar em último lugar em muito breve.

A importância da competitividade para a economia

A competitividade é uma peça-chave para a atuação vigorosa, tanto na economia global, quanto no contexto do comércio internacional.

Podemos dizer que a baixa competitividade se relaciona diretamente à baixa produtividade que, por sua vez, se reflete em classificações de desempenho como a que mencionamos, prejudicando a imagem do Brasil.

Por exemplo, mesmo tendo 3% da população mundial, nossa participação no comércio internacional é de apenas 1,2%, de acordo com relatório feito pela Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo que não figuramos sequer entre os 20 países mais relevantes nesse aspecto.

Pensando nas empresas brasileiras, o cenário fica ainda mais dramático: na lista das duas mil empresas mais importantes do mundo, elaborada pela Forbes, nós temos apenas 1%, ou seja, pouco mais do que 20 empresas para um país de proporções continentais como o nosso, o que é muito pouco.

A relação entre baixa competitividade e baixa produtividade

Tais números são resultados diretos da baixa produtividade que, segundo especialistas, deriva da falta de competitividade no país.

Enquanto nossos governantes normalmente focam seus esforços nas questões macroeconômicas como inflação, taxa de juros, moeda e desemprego, é fundamental compreender que resolver esses aspectos, por mais que seja uma condição necessária, está longe de ser o suficiente para fomentar a competitividade entre as empresas.

Então, é fundamental prestar atenção também aos problemas denominados como microeconômicos, trazendo luz às empresas e em seu ambiente imediato. Solucionar questões que afetam o aumento das exportações ou a melhoria da produtividade é imprescindível.

Desafios para trazer mais competitividade

É preciso reconhecer setores de nossa economia com vantagens competitivas para o mercado internacional e verificar suas cadeias produtivas, visando assim solucionar gargalos. O governo pode facilitar a modernização das tecnologias de supridores de matéria-prima em tais cadeias, por exemplo.

Já em setores em que micro e pequenas empresas predominam, é preciso proporcionar a capacitação de gerência dos administradores visando questões de comércio exterior. Assim, a criação de programas para essas finalidades pelo governo pode ser de extrema valia.

Sem ação governamental nesses aspectos, o Brasil arrisca permanecer ou piorar sua situação. O arsenal de medidas macroeconômicas para aumentar a produtividade se esgotou e não foi eficaz. Agora, é hora de direcionar atenção à microeconomia e entender as necessidades das empresas para torná-las mais produtivas.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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