Economia
Reajuste de tarifas: contas de água e luz ficarão mais caras, entenda o porquê
Prepare-se para um possível impacto nas finanças! Projeções indicam que as contas de energia elétrica e água devem registrar aumentos em 2024.
Os consumidores brasileiros devem ficar atentos, pois há projeções que indicam um aumento significativo nas contas de energia elétrica e água nos próximos meses.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a expectativa é de um aumento médio de 5,6% na conta de luz em 2024, superando a inflação estimada para o mesmo período, que é de 3,87%.
Esse reajuste é impulsionado pelo crescimento da rede de energia no país e pelos encargos setoriais. Embora a Aneel tenha estimado um aumento médio de 6,8% no ano passado, a alta ficou em 5,9%.
O governo, no entanto, está estudando medidas para mitigar esse impacto, considerando a possibilidade de remanejamento de recursos e revisão de subsídios.
Cenário da energia elétrica: desafios e medidas do governo
O aumento nas contas de energia elétrica está relacionado ao crescimento da infraestrutura energética no Brasil e aos encargos setoriais que incidem sobre os consumidores.
A Aneel prevê que, em 2024, a elevação média será de 5,6%, superando a taxa de inflação. Isso é resultado de um cenário em que os custos operacionais e de expansão do setor energético impactam diretamente o bolso do consumidor.
Para mitigar esse impacto, o governo está considerando medidas como uma Medida Provisória que visa realocar recursos para atenuar o reajuste contratual de energia no Amapá, além de reduzir benefícios para a Geração Distribuída e revisar subsídios embutidos nas contas de luz.
Essas ações buscam equilibrar a equação entre oferta e demanda de energia, aliviando o peso nas finanças dos consumidores.
Reforma tributária e o custo da água
Quanto à conta de água, um aumento no longo prazo está sendo impulsionado pela Reforma Tributária aprovada pelo Congresso em 2023. O setor de saneamento básico perdeu suas desonerações, e a alíquota, que era de 9,25%, pode aumentar para 27%.
Apesar de ainda não estar claro o impacto exato para os consumidores, estima-se, segundo estudo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon Sindcon) e da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), um aumento médio de 18% nas tarifas de água.
Diante desse cenário, é essencial que os consumidores estejam cientes das possíveis mudanças e busquem formas de otimizar o consumo de energia e água, além de acompanharem as medidas do governo para mitigar esses reajustes.
O planejamento financeiro torna-se crucial para enfrentar os desafios econômicos que se apresentam no horizonte, garantindo uma gestão mais eficiente das finanças pessoais.
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