Economia
Reajuste dos Servidores: Governo está disposto a negociar
Pretendem criar 60 mesas setoriais.
Representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) propuseram a criação de 60 mesas setoriais de negociação com várias categorias de servidores públicos federais.
Essas mesas de negociação se somariam a outras negociações específicas já em andamento desde o ano anterior. O objetivo é discutir, simultaneamente, questões relacionadas à recomposição salarial e à reestruturação de cada carreira individualmente, uma demanda apresentada pelos próprios servidores.
Essa proposta foi discutida durante uma reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada dia 10 em Brasília, entre representantes do governo e diversos sindicatos e associações de servidores públicos do Poder Executivo Federal.
Reajuste dos Servidores
Além disso, após pressão das entidades sindicais, o governo retirou uma cláusula de um termo de compromisso que determinava a suspensão das negociações em caso de greves ou paralisações no serviço público, conforme divulgado pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Em nota, o Fonacate afirmou que essa medida representaria uma violação dos direitos dos trabalhadores.
Por parte do governo federal, foi reafirmada a proposta de reajuste dos auxílios e benefícios a partir de maio, porém sem aumento salarial este ano, ao contrário do que ocorreu no ano anterior. Os benefícios, como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche, teriam aumento significativo.
Mesas setoriais
Com a criação das mesas setoriais, o governo também anunciou que desistirá do reajuste salarial linear, optando por discutir individualmente com cada categoria, encerrando assim a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que havia sido retomada no ano anterior. Essa decisão não foi bem recebida pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
Em relação à tentativa do governo de suspender as negociações com categorias em greve, o presidente do Andes-SN criticou essa postura, considerando-a antissindical e violenta ao exercício do direito de greve.
O governo espera que as categorias de servidores respondam à proposta de negociação com aumento dos benefícios até 15 de abril, para que os reajustes sejam implementados. Caso contrário, o MGI se comprometeu a pagar retroativamente os auxílios a partir de maio.
(Com Agência Brasil).

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