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Recriando a esperança: O clone do cavalo-de-przewalski desafia a extinção

Clone do cavalo-de-przewalski é bem sucedido, mas ainda desperta alerta em cientistas. Confira os detalhes sobre o caso.

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O cavalo-de-przewalski é uma espécie de cavalo selvagem que vive na Ásia Central. Ele é considerado o último cavalo verdadeiramente selvagem do mundo, já que nunca foi domesticado pelo homem.

O seu nome vem do explorador russo Nikolai Przewalski, que descobriu o animal no século XIX. O cavalo-de-przewalski tem uma aparência distinta, além de ser mais baixo que o normal, possui uma pelagem castanho-avermelhada ou até mesmo amarelada, crina curta e ereta e listras escuras nas pernas.

A espécie vive em pequenos grupos familiares, liderados por um macho dominante, e se alimenta de gramíneas e outras plantas do deserto. O cavalo-de-przewalski é uma espécie ameaçada de extinção devido à perda de habitat, à caça e à competição com o gado.

Crédito: Ondrej Prosicky / Shutterstock

A espécie só não acabou ainda, pois vários desses cavalos estavam presos em zoológicos e, como medida para combater os riscos de extinção, foram reintroduzidos no Cazaquistão, na China e na Mongólia.

Clone do cavalo-de-przewalski

Recentemente, foi criado um segundo clone do cavalo-de-przewalski. O projeto foi desenvolvido com base no Kurt, primeiro clone da espécie que nasceu em 2020 graças a células congeladas há muito tempo em um zoológico dos Estados Unidos.

Apesar de bem-sucedido, algumas preocupações ainda assolam os cientistas envolvidos no estudo. A principal questão são os desafios que o animal vai encontrar em seu habitat natural, e isso inclui as modificações causadas pelos seres humanos.

Por se tratar de uma espécie de cavalo selvagem, tais desafios podem não ser tão fáceis de lidar.

Destino dos irmãos gêmeos

O primeiro clone da espécie que deu certo, Kurt, vive atualmente em um zoológico localizado em San Diego e desfruta da companhia de uma simpática égua chamada Holly.

Tanto Kurt como o novo clone filhote — que ainda não recebeu um nome — não têm como destino a natureza. De acordo com os estudiosos, quem deve ser solto no habitat natural são os filhos e netos dos dois animais de laboratório, ou seja, após atingirem a maturidade, os dois clones serão usados como reprodutores.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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