Economia
Recuo de indicadores e prêmios de investidores ‘pavimentam’ queda de juros futuros
Na ponta curta (janeiro de 2025), taxa DI desceu a 11,075%, e na longa, ela baixou para 11,64%
Por influência do viés de queda verificado em indicadores diversos – a baixa do rendimento dos Treasuries (papéis do Tesouro ianque); redução da gasolina e declínio do IBC-Br (prévia do PIB) – as taxas de juros futuros apresentaram recuo na sessão desta sexta-feira (20). O viés negativo foi reforçado, ainda, pelas baixas nas cotações do dólar e do petróleo.
Frente a esse universo elástico de fatores, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 encolheu de 11,175%, no ajuste da véspera, para 11,075%; a do DI para janeiro de 2026 desceu de 11,15% para 11,03%; a do DI para janeiro de 2027 baixou de 11,33% para 11,21%, ao passo que a do DI para janeiro de 2029 encolheu de 11,71% para 11,64%. No balanço semanal, os vencimentos de curto prazo cresceram oito pontos base, enquanto os intermediários e longos avançaram 20 pontos.
Depois de buscarem, de forma frenética, ao menos parte dos prêmios embutidos na curva, ao serem ‘atropelados’ pela disparada dos juros dos Treasuries, os investidores, finalmente, puderam auferir tal ganho. Exemplo disso foi a redução de 5% para 4,92% do papel ianque, no final da tarde, patamar considerado, ainda, muito elevado. “É muito mais ajuste técnico do que fundamento nesta ponta longa, lá fora ajudando”, assinalou o economista da MAG Investimentos Felipe Rodrigo de Oliveira.
Enquanto os Treasuries registraram um ‘movimento de correção’, a ‘leve’ aversão ao risco foi acompanhada pelo aumento de temores geopolíticos decorrentes da guerra em Israel e seus desdobramentos na maior economia do planeta, a dos EUA, cujas cotações de petróleo cederam, após o país ianque anunciar a recomposição de seus estoques estratégicos.
No front tupiniquim, a decisão da Petrobras de reduzir em 4% o litro da gasolina vendida pelas refinarias às distribuidoras, ao mesmo tempo em que elevou em 6,6% o litro do diesel, e a ‘fragilidade’ da economia brasileira, exibida pelo IBC-Br, abriria margem para que o Banco Central (BC) prossiga o ritmo atual de corte – de 0,5 ponto percentual – da Selic (taxa básica de juros), mediante a previsão predominante de apostas de que tal ritmo de redução deverá experimentar ‘desaceleração’, mesmo ante à proximidade do IPCA do teto da meta de inflação (4,75%).

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