Ações, Units e ETF's
Recuo forte da inflação ‘alimenta’ quinta alta seguida da bolsa brasileira
Queda do IPCA para 0,23% em maio contribui decisivamente para a alta de 0,77% do Ibovespa
No maior patamar em sete meses, o índice Ibovespa, da B3 (B3SA3) – a bolsa brasileira – fechou a sessão desta quarta-feira (7) com alta de 0,77%, a reboque da queda forte do IPCA, para 0,23% em maio, conforme divulgou, pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A melhor performance anterior da bolsa havia sido em 8 de novembro, quando esta chegou aos 116 mil pontos.
O avanço do mercado de capitais ‘tupiniquim’, porém, não evitou a valorização de 0,24% do dólar, que avançou R$ 0,012 a uma cotação para venda de R$ 4,924, impelido pela baixa liquidez da sessão que antecede o feriado.
No front externo, as bolsas internacionais experimentaram um dia misto, em que algumas delas recuaram, por conta da frustração de expectativas com relação ao desempenho das exportações da China.
No plano doméstico, a desaceleração de preços redobrou a pressão por um corte mais breve da Selic por parte do Banco Central (BC), uma vez que a queda da taxa de juros tende a impulsionar aplicações mais arriscadas, como é a natureza do mercado de ações. No paralelo, a arrancada da bolsa dá mais ‘fôlego’ ao governo, no que toca à aprovação de sua proposta de reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional.
Capitalizando o bom momento acionário, as ‘bluechips’ Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4) comandaram a quinta subida seguida da bolsa brasileira, com valorizações de 1,58% e 2,92%, respectivamente
Com o resultado positivo desta quarta-feira (7), o Ibovespa acumula ganhos de:
2,60% na semana;
6,60% no mês;
5,24% no ano.
Para o analista da Rico Investimentos, Antonio Sanches, “na tarde de ontem, o relator do projeto apresentou o relatório preliminar sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) [da reforma tributária]. Segundo integrantes, o governo tenta concluir a discussão do texto na Câmara antes do recesso parlamentar, em 17 de julho, priorizando o tema”.
Entre as questões da reforma, à mesa de negociações da Câmara dos Deputados, as mais relevantes se referem à adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual; imposto seletivo para produtos nocivos à saúde; “cashback” para famílias de baixa renda, além de alíquotas diferenciadas para áreas como saúde e educação.

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