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Commodities

Recuperação da demanda por petróleo será lenta, preveem tradings

CEOs de grandes tradings acreditam que petróleo chegará a 50 dólares por barril somente em outubro de 2021.

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Três tradings de petróleo disseram nesta quinta-feira que acreditam que a recuperação na demanda pelo produto será lenta por causa de uma nova onda de Covid-19, e estimaram que os preços ficarão igual ou acima de 50 dólares por barril somente em outubro de 2021.

Vitol, Trafigura e Gunvor apresentaram suas visões durante o Energy Intelligence Forum.

Às 14:31 (horário de Brasília), o petróleo Brent caía 0,23 dólar (0,53%), a 43,09 dólares por barril, em meio a preocupações sobre a retomada econômica e procura por combustíveis após sinais de que serão necessários novas restrições para conter o número a disseminação do vírus.

Opresidente-executivo da Vitol, Russell Hardy, vê os preços do petróleo em 55 dólares por barril em outubro do ano que vem enquanto Jeremy Weir, da Trafigura, estimou a cotação em 52 dólares/barril. Já Torbjorn Tornqvist, da Gunvor, acredita que a commodity chegará a 50 dólares no período.

Os chefes das companhias também disseram que provavelmente já passou o pico de demanda na Europa e Estados Unidos, mas que veem uma procura muito maior por petróleo e outras commodities na China, que parece ter se recuperado do choque da pandemia.

A recuperação da demanda no Hemisfério Norte, Europa e EUA será complexa e devagar pelo menos até o segundo trimestre de 2021, quando é esperado o surgimento de uma vacina contra a Covid-19, afirmou Hardy.

Em contrapartida, a demanda na Ásia deve superar os níveis pré-pandemia, com excessão do combustível de aviação, que continuará enfrentando dificuldades em 2021, acrescentou o executivo.

Hardy disse tampem que o vultoso subinvestimento na produção de petróleo provavelmente causará um novo salto nas cotações da commodity no período de três a cinco anos.

Anteriormente, a Vitol anunciou que poderia investir em produtores de petróleo dos EUA. “Taticamente, não é um mau momento para investir no ‘upstream'”, concluiu.

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