Empresas
Rede Pague Menos reduz projeções de novas lojas em 2024
Empresa quer reduzir alavancagem.
A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) ajustou para baixo suas projeções de novas lojas para o exercício social de 2024, reduzindo de 120 para 30 a previsão anterior, divulgada em 20 de outubro de 2022.
A empresa informou que essas estimativas se referem apenas às aberturas brutas, sem considerar possíveis fechamentos de lojas. Também justifica essa revisão com a priorização da redução da alavancagem financeira e o foco na conclusão da integração da Extrafarma.
Além disso, a decisão de reavaliar a projeção é motivada pela atual conjuntura de elevadas taxas de juros, tornando a otimização da estrutura de capital uma prioridade. A empresa salienta que a aquisição da Extrafarma, finalizada em agosto de 2022, acelerou substancialmente seu plano de expansão.
A ação PGMN3 encerrou o dia 19 cotada a R$ 3,46.
Pague Menos (PGMN3)
Considerando as lojas abertas e adquiridas entre 2021 e 2023, juntamente com a nova projeção para 2024, o portfólio de lojas foi ampliado em 647 unidades, representando uma média de 162 lojas por ano. Isso implica em um crescimento anual médio de mais de 10% durante esse período, incluindo os fechamentos de lojas realizados.
A Pague Menos, conhecida como a segunda maior rede de farmácias do Brasil, tem sua sede em Fortaleza, Ceará. Em 2020, registrou um faturamento de R$7,3 bilhões, com mais de 1.105 lojas em todos os estados brasileiros. A empresa destacou que continua acreditando na geração de valor por meio da abertura de lojas, buscando desalavancagem e alocação de capital adequadas diante do cenário macroeconômico atual.
3TRI23
A Pague Menos (PGMN3) reportou prejuízo ajustado de R$ 400 mil no terceiro trimestre de 2023 e, assim, acabou revertendo o lucro líquido ajustado de R$ 14,4 milhões do terceiro trimestre de 2022.
A administração informou, no balanço, que o prejuízo líquido ajustado considera eventos não-recorrentes como provisões de juros de parcelas a pagar pela aquisição da Extrafarma.
O relatório mostra, ainda, que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 143,8 milhões, alta de 41,4% na base anual.
Já o lucro bruto consolidado alcançou R$ 903,8 milhões no período, alta de 16% na base anual, e a margem bruta foi de 29,3% no período, queda de 0,1 p.p.
A rede de farmácias elencou que a margem de contribuição ficou em 7% no terceiro trimestre, inalterada em relação ao mesmo período do ano passado, e as despesas gerais e administrativas consolidadas apresentaram queda de 13,6%, em R$ 72 milhões.
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