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Regulamentação de usinas híbridas no Brasil será discutida em consulta pública da Aneel
Primeira fase da consulta pública sobre a regulamentação de usinas híbridas e associadas no Brasil vai até 4 de dezembro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comunicou nesta quarta-feira que deu início à primeira fase de uma consulta pública sobre a regulamentação de usinas híbridas e associadas no Brasil.
A fase inicial vai até 4 de dezembro e debaterá a Análise de Impacto Regulatório (AIR) preparada pelas áreas técnicas da reguladora, que sinalizou em nota que, com a complementaridade de geração, a otimização do uso da rede e a redução de custos de operação, usinas híbridas podem gerar ganhos de eficiência para o sistema elétrico.
“As usinas híbridas são… um avanço para objetivar a eficiência. As instalações de transmissão e distribuição que ficam ociosas em algumas faixas de horário podem aumentar capacidade de transporte de energia. E os consumidores também ganham com a redução de custos”, disse André Pepitone, diretor-geral da Aneel.
Duas ou mais fontes de geração de energia podem ser combinadas no modelo de hibridização.
O relatório de AIR em análise trata aborda possíveis alterações na emissão das outorgas de geração. A Aneel propõe adaptar normativos atuais para incluir também a geração híbrida.
A aplicação dos descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) também estão em pauta, acrescentou a Aneel
“Após a primeira fase da consulta, caso se conclua pela necessidade de alterações normativas, será instaurada uma segunda fase para avaliação das minutas de resolução”.
Um comunicado à parte divulgado pela Sunlution, empresa especializada em geração solar flutuante, mostrou que a abertura da consulta pública foi recebida com “entusiasmo”.
A Sunlution projeta a possibilidade de investimentos de 76 bilhões de reais em dez anos no setor, que segundo ela “aponta a hibridização como saída sustentável para a retomada dos investimentos… Instalar usinas solares flutuantes no generoso parque hidrelétrico nacional pode impactar positivamente a economia”.
“Cálculos iniciais projetam ampliação da capacidade instalada atual de 109 gigawatts (GW) para 128 GW, gerando energia e potência”, completou.
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