Economia
Remuneração do ‘home office’ pode superar em 71% à do modelo presencial
Estudo da plataforma Empregos aponta que tendência, que se acentuou após a pandemia, ganhou mais impulso no ano passado
O retorno ao chamado ‘novo normal’ no mercado de trabalho, depois de superado o período crítico da pandemia, a partir de 2021, trouxe modificações significativas quanto à remuneração, que agora vêm favorecendo mais a modalidade ‘home office’ do que ao modelo mais tradicional, presencial, em que a diferença de remuneração da primeira para a segunda pode variar de 23,6% a 71%. As informações constam de levantamento elaborado pela plataforma Empregos.
Enquanto o salário médio na capital paulista de vagas presenciais estaria hoje em torno de R$ 1.894, a alternativa home office faz jus à uma remuneração de R$ 2,341. Essa distância é bem maior, no caso do Rio de Janeiro, cujo mercado paga R$ 1.909 pelo trabalho presencial, mas valoriza ainda mais o remoto, que chega a ser remunerado em R$ 3.264.
Essa ‘disparidade’ se tornou mais evidente, apontam especialistas, a partir do período pandêmico, embora a opção laboral tenha passado a ser, ainda mais valorizada, a partir do ano passado. O que é mais curioso é constatar que tal valorização ocorre no momento em que a oferta de vagas home office tem diminuído, à medida que as restrições sanitárias recuam, em todo o mundo.
Segundo a gerente do portal Empregos.com.br, Tábata Silva, “de maneira geral, as posições no modelo de contrato remoto exigem um nível maior de formação. São vagas que exigem mais qualificação e também uma certa maturidade, uma vez que o profissional deverá ter autodisciplina para cumprir os prazos e gerenciar suas atividades. Por isso os salários oferecidos pelas empresas para essas vagas costumam ser mais altos do que a média do mercado”.
Ao mesmo tempo, em outro olhar, a alegada ‘vantagem’ do home office sobre o presencial ‘esbarra’ em questões igualmente essenciais, como o custo da moradia. Apesar de terem apresentado desaceleração, entre fevereiro e março deste ano, os valores dos aluguéis pesam muito nas condições de vida. Entre os meses citados, o reajuste das locações, caiu de 2,10% para 0,74%, no caso de São Paulo, e de 3,11% para 2,50%, no Rio, o que não impediu que o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) avançasse 8,9% em 12 meses.

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