Economia
Renovados ataques presidenciais contra o BC retraem juros futuros
Taxa de contrato DI para janeiro de 2024 recuou de 13,66% para 13,62%, na sessão desta quarta-feira (8)
Durou pouco a esperança do mercado, em torno de uma trégua na saraivada de críticas disparadas pelo presidente Lula contra o Banco Central (BC), por conta da constitucional autonomia da autoridade monetária. Nem mesmo a ‘bandeira branca’ sinalizada na ata recente do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) – que reconhecia como positiva a iniciativa do pacote de medidas fiscais, anunciado pelo Ministério da Fazenda (tendo em vista reduzir o déficit do Orçamento deste ano) foi suficiente para ‘esfriar os ânimos’ entre as partes.
Um dia após considerar uma ‘bobagem’ o mandato constitucional independente do presidente do BC, o atual ocupante do Planalto foi além, ao sugerir que Campos Neto deveria “dar explicações ao Congresso” em relação à política monetária atual, que mantém elevada a Selic (taxa básica de juros), atualmente no patamar de 13,75% ao ano, como instrumento de combate à renitentemente alta inflação tupiniquim.
Tal cenário de instabilidade se refletiu no mercado de juros futuros, em que a taxa de contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 recuou de 13,66%, no ajuste anterior, para 13,62%, na sessão desta quarta-feira (8); a taxa do DI para janeiro de 2025, desceu de 13,105% para 13,03%; DI para janeiro de 2026, de 13,045% para 13,015% e a do DI para janeiro de 2027, que caiu de 13,105% para 13,095%.
Para o operador de renda fixa da Warren Renascença, Luis Felipe Laudisio, “quando parecia que os ânimos fossem acalmar, uma vez que a ata do Copom mostrou um certo benefício da dúvida, com o colegiado aguardando a apresentação do pacote fiscal anunciado pela Fazenda e reconhecendo que teria um efeito de reduzir os riscos fiscais, vimos novamente o presidente Lula atacar de forma contundente Roberto Campos Neto e os juros altos”.
Para tornar ainda mais volátil o ambiente econômico, o mandatário do país considerou uma ‘bandidagem’ e ‘lesa pátria’ o processo de privatização da Eletrobras. “Vimos a curva apresentando um movimento de steepening [inclinação], com os vértices mais longos encerrando o dia em alta acima de 10 pontos-base”, avalia Laudisio.
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