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Economia

Retomada do setor Automotivo permanece estável após 1 ano de pandemia, diz KPMG

Um dos segmentos mais immportantes

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A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo estudo, o setor Automotivo permaneceu estável no estágio “transformar para emergir”.

Nesta etapa, estão empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio para emergirem mais fortes e alinhadas com as mudanças nas prioridades e nos padrões comportamentais dos consumidores.

“Após mais de um ano de pandemia, o setor Automotivo ainda enfrenta desafios relevantes. Na produção há falta de insumos básicos para alimentar o processo produtivo da indústria, com demanda reprimida, pressão sobre a produção e câmbio elevado na importação de peças acelerando o movimento do índice de nacionalização de peças e sistemas. Nas vendas os carros usados estão com performance superior aos carros novos, mas isso não está ligado à falta de carros novos no mercado e sim ao baixo preço, além de aceleração de ofertas de veículos por assinatura, como forma de diminuir a percepção de custos do carro novo. Sobre exportação, a falta de uma estratégia de exportação mais robusta e diversificada permanece dificultando a busca de alternativas, pois os produtos locais têm grau de competitividade em vários mercados target, apesar de um câmbio mais favorável à exportação”, afirma Ricardo Bacellar, Líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG no Brasil.

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Automotivo

De acordo com o conteúdo, o setor Automotivo enfrenta as seguintes tendências:

  • Revisão do orçamento e fluxo de caixa do exercício, com foco na liquidez.
  • Foco em redução de custos operacionais.
  • Foco na eficiência de gestão de estoques (produtos acabados e peças).
  • Revisão de acordos com fornecedores e dealers.
  • Avaliação de oportunidades de M&A entre fornecedores e dealers para torná-los mais estruturados.
  • Revisão de modelos de supply chain.
  • Medidas de apoio governamental setorial.
  • Fortalecer estratégia de diversificação de negócios e vendas online.
  • Presença maior nos meios digitais; aceleração de ofertas de veículos por assinatura, como forma de diminuir a percepção de custos do carro novo.
  • ESG como um drive fundamental da gestão estratégica da indústria.

A pesquisa

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores.

De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

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