Mercados e Cotações
Risco está comprado de novo em NY e SP em mais um dia ‘sem’ guerra sobre os ativos
Bolsas viraram em Nova York e em São Paulo, contra dólar em queda; Petrobras puxa Ibovespa
Nova York mudou de direção e passou a subir. E vai alimentando o Ibovespa (IBOV), que já havia se descolado das bolsas americanas pouco antes.
Quase na metade do pregão da terça (17), o mercado financeiro melhora a perspectiva de encaminhar uma nova alta. Vai a mais 0,29%, a 116,8 mil pontos, às 14 horas.
Em paralelo, o dólar encostou quase nos R$ 5, seguindo a entrada de divisas na bolsa e acompanhando o dólar index em baixa.
A guerra no Oriente Médio em mais um dia sem repercutir nos ativos de risco, inclusive sobre o petróleo que desceu dos US$ 90, enquanto os inimigos de Israel, como o Irã, apenas rosnam.
O cenário mais ameno em Wall Street veio com o balanço do banco Goldman Sachs, pelo oitavo semestre ruim, porém menos apertado do que a própria instituição chegou a prever.
Ainda há a pressão dos dados mais robustos de vendas do varejo e de produção industrial nos Estados Unidos, em setembro, o que limitam os ganhos no momento, pois resvala no dilema do Federal Reserve (Fed) em conter o consumo via mais juros – o que de resto já vem sendo contratado há tempos.
No Brasil, o menor crescimento do setor de serviços (IBGE) em agosto, mais a aceleração do IGP-M neste mês, davam um tom negativo, mas as altas expressivas de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) garantiram o humor, antes do reflexo de Nova York chegar aqui.
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