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Ruído político na Petrobras permanece
Mudança do estatuto social continua em evidência.
A Petrobras (PETR3; PETR4) segue sendo discutida pelo governo que quer alterar o estatuto social da companhia e, com isso, aumenta o ruído político sobre a estatal.
O argumento, agora, é de que a medida tem o objetivo de dar mais segurança financeira à empresa e que o recurso pode ser importante em um cenário de maior investimento.
Levantamento do Valor Econômico mostra que a adaptação do estatuto para flexibilizar as indicações para a diretoria da Petrobras, outra proposta do conselho de administração, foi usada pelos minoritários como “cortina de fumaça” para a questão dos dividendos.
O caso é que ao manifestar interesse em mudar o estatuto social – conforme noticiado ontem pelo Capitalist, a diretoria da Petrobras pretende convocar os acionistas para deliberarem a proposta, que visa dirimir casos de conflito de interesse que possam impedir investidura em cargos segundo a Lei das Estatais.
A petroleira também quer criar uma reserva de remuneração de capital, cuja finalidade é assegurar recursos para o pagamento de dividendos, JCP, antecipações, recompras, absorção de prejuízos e, como finalidade remanescente, incorporação ao capital social.
A ação PETR4 encerrou o dia 24 cotada a R$ 35,88.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Também ontem o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) acionou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pediu a suspensão de indicações políticas na Petrobras, após a aprovação de mudanças estatutárias que ferem a lei das estatais.
De acordo com O Globo, ele pede que o órgão vete nomeações na companhia que fujam da lei das estatais até que o STF julgue em definitivo uma decisão monocrática do ex-ministro Ricardo Lewandowski que suspendeu restrições previstas no texto da legislação a nomeações de ministros de Estado, funcionários com cargo de confiança e representantes de partidos políticos.
Itaú BBA
O Itaú BBA, por sua vez, não considera que a proposta da Petrobras de criar reserva de remuneração da capital é fundamental para a materialização ou não de dividendos extraordinários.
O banco de investimentos mantém recomendação neutra para a empresa, com preço-alvo a R$ 38.

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