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Rumo atualiza projeções para o MT
Companhia atua em logística.
A Rumo (RAIL3) anunciou uma revisão em suas previsões de investimento para o projeto da Ferrovia do Mato Grosso (FMT). A nova estimativa de capex construtivo para a primeira fase do projeto, que abrange o período de julho de 2024 a dezembro de 2026, varia entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,3 bilhões.
Esta atualização inclui um adicional de aproximadamente R$ 500 milhões para a construção de um novo terminal, que não estava previsto na projeção anterior. As novas projeções também consideram a exclusão dos investimentos já realizados até junho de 2024, bem como ajustes nas premissas de construção e nas condições macroeconômicas de consultorias especializadas.
Segundo analistas do Goldman Sachs, Bruno Amorim e João Frizo, a revisão implica um aumento de 35% no capex por quilômetro de ferrovia construída. A estimativa atual indica uma distância entre o novo terminal e Rondonópolis de aproximadamente 160 quilômetros, em comparação com os 211 quilômetros previstos anteriormente.
Com a revisão, as ações da companhia recuaram 3% dia 26, refletindo o impacto negativo no mercado devido ao aumento significativo no capex por quilômetro em relação ao guidance anterior. O investimento total previsto para o projeto, somado aos R$ 775 milhões já aplicados entre 2023 e o primeiro trimestre de 2024, é estimado entre R$ 4,6 bilhões e R$ 5,1 bilhões.
Rumo (RAIL3)
Apesar das mudanças, o Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para as ações da Rumo, com um preço-alvo de R$ 29, o que representa uma potencial alta de 22,8% em relação ao fechamento de ontem. Os analistas destacam que, embora as expectativas para o ambiente de preços em 2025 tenham diminuído, a visibilidade dos retornos sobre os novos investimentos melhorou, principalmente devido ao aumento significativo do Ebitda nos últimos anos e a perspectiva mais favorável para a safra.
Além disso, os analistas notam que as ações da Rumo estão sendo negociadas a um múltiplo de 7,3 vezes o valor da empresa/Ebitda (EV/Ebitda) para 2025, abaixo do múltiplo histórico de 8,5 vezes, o que sugere potencial para uma reavaliação positiva das ações.

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