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Economia

Sabe qual é o país com menor inflação do mundo? Spoiler: não é o Brasil

Alguns fatores têm feito as nações ao redor do mundo controlarem suas taxas de inflação.

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A inflação global está em alta e, por isso, muitos países têm enfrentado desafios para manter a estabilidade de preços, adotando políticas monetárias restritivas e outras medidas econômicas.

No entanto, algumas nações têm conseguido controlar suas taxas de inflação, beneficiando-se de fatores como: crescimento econômico mais lento, custos de importação reduzidos e políticas cambiais favoráveis.

A seguir, uma análise dos 15 países com as menores taxas de inflação do mundo, organizadas da maior para a menor, seguida de um panorama sobre a situação do Brasil.

Inflação em alguns países é pequena e números surpreendem – Foto: Canva Pro/Reprodução

15º. Brunei

Brunei apresenta uma inflação de 3,1%, por isso, está em 15º na lista. O país mantém um controle rigoroso sobre sua economia, o que ajuda a conter os aumentos de preços.

14º. Níger

O Níger também possui uma taxa de 3,1%. O país enfrenta desafios econômicos, mas políticas eficazes têm ajudado a manter a inflação relativamente baixa.

3. Maldivas

As Maldivas registram uma inflação de 2,8%. A dependência do turismo significa que a recuperação econômica pós-pandemia tem sido lenta, mas possível de manter a inflação em níveis baixos.

4. Benin

Com uma inflação de 2,8%, Benin conta com preços estáveis, em grande parte, devido a políticas fiscais rigorosas e controle sobre os preços dos alimentos.

5. Liechtenstein

Liechtenstein, que compartilha políticas econômicas estreitas com a Suíça, também registra uma inflação de 2,8%, beneficiando-se das mesmas vantagens econômicas.

6. Suíça

A Suíça, com uma inflação de 2,8%, mantém-se como uma das economias mais estáveis do mundo. A moeda forte e a economia robusta ajudam a proteger o país das pressões inflacionárias.

7. Taiwan

Taiwan tem uma taxa de inflação de 2,7%. O país tem se beneficiado de políticas cambiais estáveis e controle sobre os custos de importação, o que ajudou a manter os preços sob controle.

8. Vanuatu

Vanuatu registra uma inflação de 2,7%. A economia insular, com um ritmo de crescimento moderado, tem evitado grandes oscilações nos preços, resultando em uma inflação baixa.

9. Seychelles

As Seychelles apresentam uma inflação de 2,5%. A economia dependente do turismo sofreu durante a pandemia, mas a recuperação gradual tem mantido os preços estáveis.

10. Panamá

O Panamá, com uma taxa de inflação de 2,1%, tem mantido os preços relativamente baixos, em parte devido ao dólar americano como moeda oficial, o que ajuda a controlar a inflação importada.

11. Omã

Com uma inflação de 2,1%, Omã conseguiu impedir grandes aumentos nos preços, beneficiando-se de uma gestão econômica que manteve os custos de importação e a inflação em níveis baixos.

12. Hong Kong

Hong Kong registra uma inflação de 1,8%. A cidade-estado, assim como a China continental, viu uma desaceleração econômica significativa durante a pandemia, o que ajudou a manter a inflação sob controle.

13. China

A China apresenta uma inflação de 1,8%. Os rígidos lockdowns durante a pandemia reduziram o crescimento e o consumo, resultando em baixa pressão inflacionária, embora a reabertura recente tenha começado a mostrar sinais de aumento nos preços dos alimentos.

14. Macau

Macau, com uma taxa de inflação de 0,8%, tem beneficiado de uma economia que ainda se recupera dos impactos severos da pandemia, tornando os preços relativamente estáveis.

15. Sudão do Sul

O Sudão do Sul registra a menor taxa de inflação do mundo, com -11,6% em dezembro de 2022. A forte deflação é atribuída à instabilidade política e à violência, que deprimem a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.

A deflação é o oposto da inflação e não significa algo necessariamente positivo, já que é decorrente de uma alta taxa de desemprego e baixíssimo crescimento econômico.

Situação do Brasil

O Brasil, com uma taxa de inflação de 5,8%, ocupa a 44ª posição no ranking global de inflação. Apesar de não estar entre os países com as menores taxas, o Brasil tem enfrentado desafios significativos para controlar a alta dos preços.

A inflação no Brasil é impulsionada, principalmente, pelos aumentos nos custos de alimentos, combustíveis e energia elétrica.

Para tentar conter a inflação, o Banco Central adota uma política monetária mais restritiva, aumentando a taxa de juros.

No entanto, tal medida tem um efeito colateral de desacelerar o crescimento econômico, impactando o consumo e o investimento.

A persistência de uma inflação elevada continua a pressionar o poder de compra da população brasileira e a desafiar as autoridades econômicas, que precisam equilibrar o controle da inflação com a necessidade de estimular a economia.

Natália Macedo é graduada em Jornalismo, possui MBA em Comunicação e Jornalismo Digital. Mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo Universo Geek e pelo mundo da música e entretenimento. Além disso, ama escrever e informar de maneira leve e democrática.

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