Economia
Safra deste ano deve atingir 313,3 milhões de toneladas, 19,1% superior à de 2022
Segundo levantamento do IBGE, acréscimo poderá superar 50 milhões de toneladas
Em nova atualização, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira (6) pelo IBGE, aponta que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano deve bater novo recorde, atingindo 313,3 milhões toneladas, volume 19,1% superior (mais 50,1 milhões de toneladas) ao registrado na safra do ano passado, de 263,2 milhões de toneladas. Ante a estimativa de julho último, a alta chegou a 1,4%, com a adição de 4,4 milhões de toneladas.
De igual forma, a área a ser colhida apresentou expansão de 5,8% em relação a 2022 (mais 4,3 milhões de hectares), ao contabilizar 77,5 milhões de hectares. Em relação a julho, a elevação foi de 0,6%.
Entre as principais culturas, no comparativo anual, o destaque coube à soja, com alta de 25,8%; o algodão herbáceo (em caroço), subiu 10%; milho da primeira safra e da segunda safra, com avanço de 10,9% e de 17,5%, respectivamente; trigo, 8,2%, com exceção para o arroz em casca, com recuo de 5,5%.
No que toca à produção, as estimativas são os seguintes itens: soja (150,3 milhões de toneladas); milho (127,8 milhões de toneladas, correspondente a 28,2 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 99,6 milhões de toneladas de milho na 2ª safra); trigo (10,9 milhões de toneladas) e do sorgo (4,0 milhões de toneladas).
Como fatores determinantes para o avanço excepcional, tanto da produção, quanto da área plantada, o gerente do LSPA, Carlos Barradas atribui os maiores investimentos realizados pelos produtores e ao clima que, de uma maneira geral, beneficiou quase todas as unidades da federação.
“O clima tem sido favorável e, apesar do Rio Grande do Sul, que teve uma quebra de safra, a maior parte dos estados tem aumentado as estimativas anteriores, pois já estão na fase da colheita da 2ª safra e se deparando com rendimentos maiores. O clima tem beneficiado bastante, especialmente para os produtos de segunda safra como o milho, cuja produção cresceu 17,5% em relação à 2022″, explica o gerente do LSPA, ao acrescentar que “no ano passado, começou a chover na época certa, o que aumentou a janela de plantio do milho; os preços estavam bons e os produtores investiram mais. Em relação à expansão de 19% na produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, isso significa 50,1 milhões de toneladas a mais, algo fantástico”.
Caso sejam mantidas as atuais condições climáticas favoráveis, a produção do trigo igualmente deve apresentar recorde. Neste aspecto, Barradas lembra que o trigo ‘ainda está no campo’, o que sujeita a cultura a muitos fatores que podem impactar a produção. De qualquer maneira, acrescenta ele, persiste a expectativa de recorde.
“O Paraná reduziu 1,8% a estimativa em relação ao mês anterior, mas apresentou crescimento de 32,7% em relação à 2022. O Rio Grande do Sul apresentou, em agosto, um declínio de 9,1% nas estimativas em relação a 2022, mas a safra do estado no ano passado foi um recorde, atingindo 5,3 milhões de toneladas. Esse declínio é até pequeno, pois a base de comparação foi elevada. O cenário, até o momento, é positivo, precisamos de pouco tempo para consolidar essa safra boa de trigo”, concluiu Barradas.
Por regiões, a liderança de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas coube ao Sul (26,6%), seguido do Centro-Oeste (19,4%); Sudeste (8,9%), Norte (21,2%) e Nordeste (7,7%). Por estados, o campeão de produção nacional de grãos foi Mato Grosso, com participação de 30,6% no total geral, bem à frente do Paraná (14,8%), Goiás (10,1%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%), que respondem, somados, por 80% do total.

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