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Curiosidades

Entenda a história por trás da tampa amarela da Cola-Cola

A Coca-Cola decidiu criar uma versão especial da sua bebida, chamada “kosher”, e para diferenciá-la, decidiu colocar uma tampa amarela. Entenda a história!

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Não é novidade que a Coca-Cola é o refrigerante mais consumido nas festas, almoços e lanches dos brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Kantar Brand Footprint Out of House 2022, a Coca-Cola está entre as marcas mais lembradas pelos brasileiros.

Embora o rótulo vermelho seja o mais conhecido, hoje existem cinco sabores que são vendidos pelo mundo: cereja, baunilha, limão, limão-siciliano e laranja-sanguínea. O único país que vende todos eles é a França. 

Além das cinco citadas, nos Estados Unidos foi lançado um sabor inédito, em edição limitada, em conjunto com o DJ Marshmello. A bebida mistura o sabor de morango e melancia à Coca-Cola original.

Além dos sabores, as tampinhas também sofreram alterações durante algumas épocas do ano, saindo da tradicional vermelhinha para a amarela. Por mais que para muitos essa mudança seja apenas estética, ela tem um significado tradicional por trás.

Você já ouviu falar no Pessach, ou “Páscoa Judaica”?

O Pessach é um feriado judaico que celebra o fim da escravidão dos hebreus. Assim, durante sete dias na primavera, fica proibido o consumo de alimentos fermentados. Contudo, a fórmula do refrigerante contém xarope de milho, de forma que a Coca-Cola não poderia ser consumida durante o Pessach.

Foi então que a marca decidiu trocar o xarope de milho por açúcar, para que os judeus pudessem continuar consumindo a bebida, mesmo na semana do feriado judaico.

Tudo isso aconteceu em 1935, quando o rabino ortodoxo Tobias Geffen, que morava em Atlanta (EUA), lutou para que o refrigerante pudesse ser consumido dentro das tradições judaicas. No mesmo ano, ele conseguiu convencer a Coca-Cola a fazer a alteração no ingrediente, e logo o produto se tornou um sucesso.

Sendo assim, a Coca-Cola decidiu criar a versão especial, chamada de “kosher”, e para diferenciá-la, decidiu colocar uma tampa amarela. No Brasil, ela chegou apenas em 1996 e, desde então, ganhou a tampa amarela.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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