Curiosidades
Saiba por que não se come carne na Sexta-feira Santa
Abster-se de carne na Sexta-feira Santa é mais do que tradição. Conheça o simbolismo e a relação com a crucificação de Cristo.
Nesta semana, fiéis de diversas partes do mundo participam das celebrações da Semana Santa, período sagrado no calendário cristão. Neste ano, a Sexta-feira Santa ocorre no dia 18 de abril, antecedendo o Domingo de Páscoa, marcado para 20 de abril.
A data é tradicionalmente associada a práticas de jejum, oração e reflexão. Entre os costumes mais conhecidos está a abstenção do consumo de carne vermelha — gesto simbólico que continua sendo seguido por muitas pessoas, mesmo com o passar dos séculos.
Origem do costume e seu significado religioso
A Sexta-feira Santa relembra a crucificação e morte de Jesus Cristo, ocorrida, segundo registros da fé cristã, há cerca de 2.000 anos. O dia é marcado por um tom de luto e silêncio, representando um momento de penitência profunda para os fiéis.
Nesse contexto, evitar a carne vermelha é visto como uma forma de sacrifício voluntário, em solidariedade ao sofrimento de Cristo. A prática está enraizada na tradição da Igreja Católica e, com o tempo, foi absorvida por diferentes vertentes do cristianismo.
Além disso, a carne vermelha, por seu valor simbólico de celebração e fartura, contrasta com o espírito de simplicidade e renúncia que a data propõe. Por isso, o peixe se tornou uma alternativa comum à mesa daqueles que mantêm essa tradição.
Neste período, celebrações litúrgicas, encenações da Paixão de Cristo e rituais comunitários ajudam a relembrar os últimos momentos da vida de Jesus. Em muitas cidades, procissões e missas especiais ganham destaque, reforçando o caráter coletivo e devocional da ocasião.
O sentido da Páscoa para os cristãos

A Semana Santa culmina no Domingo de Páscoa, quando os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo. Se a Sexta-feira Santa é marcada pelo luto, a Páscoa representa renovação, vitória da vida sobre a morte e esperança para os fiéis.
É considerada uma das datas mais importantes do calendário religioso, pois reafirma os valores centrais da fé cristã: amor, perdão e redenção. Por isso, mesmo que os rituais variem, a essência da celebração permanece viva em diferentes culturas e tradições religiosas.
Por fim, entender essas práticas vai além do hábito: é também uma forma de reconhecer a profundidade simbólica e espiritual que a data carrega para milhões de pessoas ao redor do mundo.

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