Economia
Salário Mínimo ideal é de R$ 5,4 mil e considera custos com educação, moradia e saúde
Considerando o custo de vida dos brasileiros, nota-se que valor atual do salário mínimo está muito abaixo das necessidades básicas.
Já foi entregue ao Congresso pelo governo federal a previsão de orçamento para 2022, e a previsão do salário mínimo não agradou os brasileiros.
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Isso porque era esperado que houvesse um reajuste maior ao trabalhador, que sofre com a crise econômica, e que fosse acima da inflação que projetaram para 2022 (7,46%).
Não foi dessa vez. O reajuste previsto é o 6,27%, que é o equivalente a R$ 69. Um valor que em nada se compara com as despesas básicas do brasileiro.
Com um valor tão irrisório, o debate acerca da dignidade de vida do brasileiro se acentua, especialmente considerando o crescente número de pobres no país.
Mas qual seria o verdadeiro salário mínimo ideal para o brasileiro viver com dignidade? O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos levantou um número.
R$ 5,4 mil é o mínimo para o brasileiro viver com dignidade sendo o Dieese
Numa pesquisa que envolveu o levantamento do preço da cesta básica em 17 capitais e as necessidades básicas, o Dieese aponta R$ 5,4 mil como piso salarial necessário.
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Enquanto necessidade básica, o Dieese considerou o custo com alimentação, educação, moradia, saúde e transporte de uma família de dois adultos e duas crianças.
O valor está bem distante do atual R$ 1.100 e do R$ 1.169 previstos para 2022, no entanto considera a realidade do brasileiro como ponto de partida.
(Leia “Nova previsão eleva valor do salário mínimo para R$ 1.210 em 2022” aqui).
Os economistas do Departamento enfatizam que rever salário mínimo ideal é garantir a sobrevivência do brasileiro “com dignidade e respeitando a Constituição Federal”.
O aumento absurdo dos preços e a crise do coronavírus tornou mais pungente a necessidade de debater as condições básicas do brasileiro.
Por que o salário mínimo está tão desvalorizado?
É o que os brasileiros se perguntam ano após ano ao ver reajustes tão insignificantes. A desvalorização fica maior a partir de 2019.
Isso porque a partir de 2019 a correção do piso salarial passa a ser apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), para preservar poder de compra.
O problema é que assim a remuneração dos profissionais fica distante de um ganho necessário.
Para as famílias de baixa renda, fica ainda mais complicada, pois essas costumam direcionar maior parte da remuneração para a alimentação, que está mais cara.
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