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Salário do MEI em 2025: veja o valor mensal e se ainda vale a pena

Saiba qual é o salário mensal estimado para quem é MEI em 2025, os limites de faturamento e se ainda vale a pena optar por esse regime.

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Ser Microempreendedor Individual (MEI) continua sendo uma alternativa popular para formalizar pequenos negócios no Brasil. Com menos burocracia e uma carga tributária reduzida, o regime é adotado por profissionais autônomos, prestadores de serviço e comerciantes em diferentes áreas.

No entanto, quem opta por essa categoria deve estar atento aos limites de faturamento e às obrigações mensais. Afinal, ultrapassar os valores estipulados pode exigir a migração para regimes mais complexos e onerosos — o que implica novas regras e tributos mais altos.

Qual é o faturamento e salário mensal do MEI?

Em 2025, o limite anual de faturamento do MEI permanece em R$ 81 mil, o que equivale a uma média mensal de R$ 6.750. Ainda assim, a legislação permite um adicional de até 20%, elevando o teto para R$ 97.200 por ano — ou aproximadamente R$ 8.100 por mês. Acima disso, o empreendedor deve ser desenquadrado da categoria.

Apesar desse limite, o valor não representa o salário líquido do MEI. Do total recebido, é necessário descontar as despesas operacionais, os custos com insumos e a contribuição obrigatória ao INSS, que em 2025 é de R$ 75,90 mensais — valor equivalente a 5% do salário mínimo. Dependendo da atividade exercida, o valor final disponível pode variar bastante.

Vale a pena ser MEI atualmente?

Além do faturamento, pense no futuro da empresa e se o MEI atende suas metas de longo prazo. (Foto: DjodjeDjurjevic/Getty Images Signature)

Para muitos profissionais, o MEI ainda é vantajoso por reunir benefícios como emissão de nota fiscal, acesso à aposentadoria, licença-maternidade e auxílios previdenciários. Além disso, o regime permite ter um funcionário registrado, o que pode facilitar o crescimento de pequenos empreendimentos e o atendimento a uma clientela maior.

Outro ponto positivo é a simplicidade no cumprimento das obrigações fiscais. O MEI paga uma taxa fixa mensal e não precisa de contador para operar — o que representa uma economia significativa em comparação com outros modelos empresariais. Isso torna o regime especialmente atrativo para quem está começando e ainda lida com um fluxo de caixa limitado.

Por fim, apesar das limitações, o MEI continua sendo uma alternativa acessível e funcional para quem busca formalizar a própria atividade, emitir notas e crescer com mais segurança jurídica. A chave está em acompanhar o faturamento e se planejar financeiramente, garantindo que o regime siga sendo vantajoso a longo prazo.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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