Santander e Sodexo tem joint venture aprovada pelo CADE

O Santander (SANB11) e A Sodexo tiveram a joint venture aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Isso porque a Superintendência-Geral do CADE aprovou a iniciativa sem restrições, e a decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (22).

As empresas informaram ao Cade que a nova companhia terá como escopo inicial específico a oferta de vale-incentivos e vale-benefícios, incluindo vale-refeição, vale-alimentação, vale-transporte, vale-presente, vale-mobilidade e outros produtos similares oferecidos como benefícios a empregados.

“Posteriormente, é possível que outros produtos ou combinação de produtos, além dos expressamente mencionados no Acordo de Joint Venture (Joint Venture Agreement) sejam desenvolvidos”, cita parecer sobre o negócio.

Santander e Sodexo

Anteriormente o banco havia comunicado que a joint venture será efetivada por meio da contribuição da Ben Benefícios e Serviços Instituição de Pagamento, sua companhia controlada que atua no segmento de benefícios, e de uma exclusividade por 25 anos de direitos de uso do canal de distribuição do Santander pela Sodexo Pass do Brasil, atualmente detida integralmente pelo Grupo Sodexo.

Vale lembrar que a Sodexo se posiciona como uma empresa de benefícios voltada às PMEs.

A companhia tem um pacote completo de benefícios para pequenas empresas, a partir de 1 funcionário, que vai desde os benefícios cartão alimentação e vale refeição, até soluções em saúde, gestão de frotas e campanhas de incentivo.

Já o Santander é um grupo bancário global, e tem sua origem em Santander, Cantábria, Espanha. É a marca mais valiosa da Espanha.

O Banco Santander foi fundado em 1857, e em 1999 ocorreu a fusão com o Banco Central Hispano, ou BCH, que, por sua vez, havia sido formado pela fusão em 1991 do Banco Central e do Banco Hispanoamericano.

O banco resultante, conhecido como Banco Santander Central Hispano, ou BSCH, foi concebido como uma “fusão de iguais”, na qual os principais executivos das duas empresas pré-existentes compartilhariam o controle da entidade combinada.