Economia
Se não houver reajuste, faltará combustível, diz presidente da Petrobras
Silva e Luna reconheceu que há uma pressão política para a redução dos preços, porém descartou interferência de Bolsonaro na estatal.
Segurar o reajuste nos preços dos combustíveis (gasolina, etanol e diesel) pode gerar um desabastecimento dos produtos nos postos de todo o país. É o que declarou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em entrevista ao jornal O Globo.
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De acordo com o executivo no comando da estatal petroleira, a interferência no preço dos combustível pode trazer sérios problemas. “Se o preço for praticado artificialmente vai haver desabastecimento no mercado. Isso é uma coisa grave e séria que a gente tem que estar atento. Os valores precisam permitir que haja a importação do combustível”, reforçou Silva e Luna.
Além disso, o presidente da Petrobras esvaziou qualquer possibilidade de troca da atual política de preços da companhia, frisando que o Brasil não consegue se desassociar dos valores que acompanham a cotação internacional do petróleo, visto que a importação do produto é responsável por cerca de 30% do diesel e da gasolina vendida no país.
Presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna
Pressão política
Apesar da declaração, Silva e Luna reconheceu que há uma pressão política para que o governo federal tome alguma atitude para conter os reajustes dos combustíveis. Por outro lado, o executivo reforçou que as alterações nos preços dos produtos são baseadas em decisões técnicas, que não partem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Pelo presidente da República, não. Ele nunca pressionou a Petrobras. Ele busca informações, mas entende perfeitamente”, declarou Silva e Luna.
No caso do gás de cozinha, que já ultrapassa o preço médio de R$ 100, o presidente da Petrobras admitiu a alta no produto e destacou seu desabastecimento, justificando que os custos das commodities estão elevados.
“A Petrobras não deixa faltar combustível no mercado, ela paga tributo, paga royalties e gera empregos. Essa é a grande contribuição que a empresa dá. Uma empresa robusta pode ajudar o país. Antes a empresa trabalhava seis meses por ano para pagar o juro da dívida. Passamos desse vale da morte. O governo está agindo. O presidente está preocupado e está agindo junto com os seus atores para encontrar uma solução”, finalizou Silva e Luna.

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