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Se você quer migrar para o MEI Caminhoneiro, corra que o prazo está acabando; Conheça as vantagens

Com o MEI Caminhoneiro, os profissionais dispõem de diversas vantagens e ainda podem ter uma arrecadação maior. Confira como mudar.

Publicado

23/01/2023 às 08:58

Por

Bruna Machado

Você conhece o MEI Caminhoneiro? É a nova modalidade que os profissionais podem se inscrever, e agora se qualificar como transportadores de carga independentes.

Hoje os transportadores autônomos podem ir além das ocupações disponíveis, que são municipais; intermunicipais, interestaduais e internacionais; produtos perigosos; e mudanças. Sendo MEI, ele pode ser um microempreendedor e faturar ainda mais em sua arrecadação bruta.

A diferença é bem grande, nas ocupações profissionais a arrecadação anual pode chegar a R$ 81 mil, já com o MEI, fica liberada a arrecadação de R$ 251,6 mil. Dessa forma, o profissional consegue contribuir com 12% junto à Previdência Social e ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição.

Para quem não excede a renda bruta de R$ 81 mil, é possível aproveitar a taxa de 5% da alíquota, que é paga em cima do piso salarial, mas não garante o direito à aposentadoria por tempo de contribuição.

Além disso, os caminhoneiros ficam isentos de contabilidade oficial, conseguem negociar as taxas de frete sem ajuda de um agente, taxas fixas e muitas outras vantagens que o MEI pode proporcionar.

Mas a melhor vantagem acontece na emissão de nota fiscal, já que muitas vezes pessoas jurídicas solicitam a nota fiscal para que se faça o transporte de uma carga, e nos casos de prestadores de serviço, não é uma possibilidade.

Com o MEI, é possível que o profissional emita notas, melhorando as condições de negócio do transportador, além de permitir o uso de mais benefícios que um CNPJ pode proporcionar.

Os interessados em migrar para o MEI tem até o dia 31 de janeiro para fazer isso, entrando na plataforma do Governo Federal, que é o gov.br, e indo na sessão de “Empresas e Negócios”.

Se preferir, o profissional pode se dirigir de forma presencial até uma unidade da Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Por lá, é possível fazer a mudança e já sair com direitos de microempreendedor.