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Economia

Seguindo recuo da inflação, Focus reduz previsão de Selic de 12,50% para 12,25% ao ano em 2023

Pela quinta semana seguida, mercado baixa projeção do IPCA para este ano, que passou de 5,42% para 5,12%

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Após se manter inalterada por dois meses seguidos, a previsão da taxa básica de juros (Selic) para o final de 2023 foi reduzida de 12,50% ao ano para 12,25% ao ano pelo mercado financeiro, como reflexo da queda generalizada dos índices de inflação. Mesmo tratamento foi concedido para 2024, que caiu de 10% ao ano para 9,50% ao ano (pós 17 semanas), conforme aponta o boletim Focus – consulta do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras do país – nesta segunda-feira (19). Para os anos posteriores, houve estabilidade nas projeções, mantidas em 9% ao ano para 2025 e em 8,75% ao ano para 2026.

Também houve queda, pela quinta semana consecutiva, da estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador oficial de inflação – que baixou de 5,42%, na semana passada, para 5,12%, ante 5,80%, há quatro semanas. Pela terceira semana seguida, foi reduzida a projeção para 2024, de 4,04% para 4,0%, como também para 2025, que encolheu de 3,90% para 3,80% e para o ano seguinte, de 3,88% para 3,80%.

No que toca aos chamados ‘preços administrados’, a ‘aposta’ do mercado reduziu, pela sétima semana seguida, a expectativa para o IPCA para este ano, passando de 9,32% para 9,09%. Declínio igualmente foi observado para 2024, que caiu de 4,52% para 4,50%, ao passo que para 2025 e 2026, esta permaneceu em 4%.

Na direção contrária, voltou a subir, pela sexta semana seguida, a estimativa do mercado para o PIB este ano, que saltou de 1,84% para 2,14%, embora ela tenha baixado de 1,27% para 1,20% à de 2024, mantida em 1,80% para 2025 e elevada de 1,95% para 1,99% para 2026.

No plano cambial, na visão do Focus para este ano, o dólar recuou de R$ 5,10 para R% 5,00; foi de R$ 5,17 para R$ 5,10, no ano que vem; de R$ 5,20 a R$ 5,18 para 2025, caindo de R$ 5,26 a R$ 5,25 para 2026.

No que toca ao resultado primário, em 2023, houve recuo do déficit de 1,05% para 1,01% do PIB; para 2024, este se aprofundou de -0,70% do PIB para -0,80% do PIB; agravou-se de -0,37% do PIB para -0,50% do PIB para 2025 e avançou de -0,20% para -0,25% do PIB, para 2026.

Ainda sobre o desempenho das contas públicas, a dívida líquida do setor público, foi preservada a projeção anterior para este ano, de 60,60% do PIB, enquanto que para 2024, esta baixou de 64,40% para 64,20% do PIB; mantida em 66% do PIB para 2025 e reduzida de 67,40% do PIB para 67,10% para 2026.

Já a previsão para a balança comercial, o mercado financeiro melhorou o superávit para este ano, ampliado de US$ 59,20 bilhões para US$ 61,15 bilhões; subiu de US$ 55,30 bilhões para US$ 57,80 bilhões para 2024; reduziu de US$ 60 bilhões para US$ 55 bilhões a estimativa de 2025, mas manteve em US$ 55 bilhões para 2026.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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