Economia
Em segunda alta seguida, vendas do comércio varejista sobem 0,7% em julho
Com o resultado, setor acumula variação positiva de 2,4% no comparativo anual
Ao consolidarem o segundo mês seguido de alta, as vendas no comércio varejista cresceram 0,7% em julho, ante o mês anterior, que havia apresentado estabilidade, com variação de apenas 0,1%, e elevação de 2,4% no comparativo anual.
Com o resultado, o acumulado do ano chega a 1,5% e de 1,6%, em 12 meses, apontam dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada, nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao estimar que o setor se mantém 2,2% abaixo do nível recorde da série, registrado em outubro de 2020.
Também no comparativo mensal, quatro das oito atividades pesquisadas pelo instituto avançaram, com destaque para o segmento equipamentos e material para escritório informática e comunicação, que avançou 11,7% – sob impulso da desvalorização do dólar e mudanças adotadas na política de importação do país – mesmo após este apresentar sucessivas oscilações, no decorrer do ano. Sobre tal desempenho, o gerente da PMC, Cristiano Santos observa que “houve algumas mudanças na questão da tributação das importações, que acabam oferecendo um ímpeto maior na variação dessa atividade”.
Na segunda posição no ranking altista figuram as vendas do setor de ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico, com expansão de 8,4%, num ensaio de recuperação, após uma sequência negativa dos últimos meses. “A alta vem muito por conta de base de comparação baixa, mas também houve promoções pontuais. Algumas grandes lojas realizaram uma espécie de antecipação de Black Friday. Embora tenha sido algo bastante específico, focado, e não tenha atingido a atividade como um todo, foi suficiente para dar essa virada de trajetória”, assinala Santos.
Ao mesmo tempo, o ramo de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (que responde por mais de 45% do varejo), cresceu 0,3%, no comparativo mensal, além de acumular, nos últimos dois anos expansão de 1,7%, em decorrência da menor pressão da inflação. “Com a redução da pressão dos preços dos alimentos, a demanda tem margem para crescimento”, observou o gerente da PMC. Igualmente positiva foi a variação de 0,1% da atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%).
Em contraponto, recuaram as atividades de tecidos, vestuário e calçados (-2,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%); móveis e eletrodomésticos (-0,9%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Pelo critério de varejo ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção – as vendas caíram 0,3% em julho, ante junho, a reboque da forte queda nas atividades de veículos e motos, partes e peças (-6,2%). “A política de mudança fiscal que culminou na redução do preço de alguns automóveis acabou se concentrando mais em junho, quando o setor registrou crescimento 8,8%”, observou Santos. Nos últimos 12 meses, o varejo ampliado acumula alta de 2,3%.

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