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Selic alta garante atratividade de ‘Super Título Público’

Aplicação de renda fixa pode render até 220% do CDI ou 33,03%, bem acima da variação da taxa básica de juros        

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Ruim para muitos, excelente para outros tantos. É o que se pode depreender do efeito imediato que a decisão do Banco Central (BC) – de manter ‘imexível’ a taxa básica de juros (Selic) no patamar de 13,75% ao ano – trouxe para o chamado “Super Título Público”, cuja remuneração subiu, quase de imediato, mais 10 pontos percentuais (p.p.).

Recebida com alívio para analistas financeiros, a manutenção da Selic acabou mostrando ao mercado que a política monetária do BC continuará gradual, evitando cortes ou quedas forçadas da taxa básica, medida considerada por eles, arriscada, na atual conjuntura.

Se os agentes econômicos, por um lado se ressentem do prolongado aperto monetário, de outro, a Selic nas alturas está literalmente ‘fazendo a festa’ dos investidores de renda fixa, que é remunerada pela taxa básica, com a vantagem de contar com total isenção do Imposto de Renda (IR), baixo risco de crédito, prazo de 30 meses para resgate e possibilidade de oferecer ganhos de até R$ 35 mil.

Como Super Título Público entende-se uma modalidade de aplicação financeira que, normalmente, rende 200% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), mas que saltou para 220% do CDI (rentabilidade média de 30,03%), após o anúncio do BC em relação à Selic.

A rentabilidade de tal título ‘turbinado’ está assim disposta:

  • 246% do CDI em 6 meses;
  • 384% do CDI em 5 meses;
  • 194% do CDI em 6 meses.

Essa rentabilidade também pode ser entendida como 15,5% de rentabilidade em 6 meses, 19,98% em 5 meses e 12,24% em seis meses, respectivamente.

Melhor entre os ‘hermanos’ – Elogiado e admirado pela maneira que conduziu sua gestão à frente da autoridade monetária, ante a desafios difíceis, como a pandemia, a Guerra da Ucrânia, e o recente aperto monetário global, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto acaba de ser eleito o melhor do ano no cargo em toda a América Latina, pelo  LatinFinance Banks of the Year Awards, em que o brasileiro obteve reconhecimento público por sua atuação, no sentido de aumentar a credibilidade da autoridade monetária.

O mais curioso do episódio é que a homenagem a Campos Neto ocorre, em meio à trajetória ascendente e meteórica da Selic, que subiu de 2% ao ano, em março de 2021, para os atuais 13,75% ao ano, um crescimento de 11,75 pontos percentuais (p.p.). “A instituição foi um dos primeiros bancos centrais do mundo a iniciar seu ciclo de aperto em março de 2021”, enfatizou o dirigente.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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