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Selic elevada vai restringir atividade econômica, alerta CNI
Além de esperar redução ‘breve’ da taxa de juros, entidade recomenda ‘cautela’ nos gastos públicos
Embora considere ‘compreensível’ a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), de manter em 13,75% ao ano a taxa básica de juros (Selic) – por conta dos previsíveis ‘estouros’ das metas de inflação, neste e no próximo ano – a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entende que a medida deverá restringir ainda mais a atividade econômica do país. Mesmo assim, a entidade manifestou a expectativa de que a autoridade monetária inicie ‘em breve’ o processo de redução da Selic, em compasso com a expectativa de ‘desaceleração’ da inflação.
Sobre a questão, o presidente da CNI, Robson Braga Andrade, observa que, “há mais de um ano que a Selic se encontra em patamar alto o suficiente para inibir a atividade econômica e contribuir para a desaceleração da inflação. E a manutenção da taxa de juros vai intensificar essa desaceleração. Por isso, esperamos que o Copom inicie logo o processo de redução da Selic, para evitar custos adicionais à atividade econômica.
Na nota que assina, a confederação classifica como ‘muito forte’ a intensidade atual da política monetária, estimando que, sem os efeitos do avanço inflacionário, a taxa de juros real estaria hoje em torno de 7,5% ao ano, o que corresponderia a 3,5 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra – que não estimula, nem inibe a atividade econômica. No patamar atual, a Selic figura entre as maiores taxas de juros do mundo.
Em outra análise, o gerente de Política Econômica da CNI, Fábio Guerra, ressalta que “a taxa básica de juros no patamar atual foi um dos fatores determinantes para a desaceleração da atividade econômica no segundo semestre de 2022 e seguirá sendo um limitador significativo para o crescimento da atividade em 2023, quando as previsões para o PIB indicam alta de apenas 0,8%, segundo o Boletim Focus do BC. Ao mesmo tempo, CNI estabelece como condição para a manutenção, em patamar elevado, da Selic, que o governo aja com ‘cautela’ na condução dos gastos públicos.

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