Educação
Será que a inteligência é um dom natural ou resultado de esforço? Desvendamos aqui!
Existem muitas pessoas que parecem nascer com uma certa predisposição a serem mais inteligentes do que outras, será que isso significa que um QI elevado está associado à questão genética? Descubra a seguir!
A inteligência é um dom cobiçado por muitos, afinal quem não gostaria de ser reconhecido por suas capacidades cognitivas avançadas? Porém, será que isso é determinado pela nossa genética ou pelo esforço e aprendizado?
A questão é polêmica e bastante antiga, mas conforme a geneticista e bióloga molecular Susana Massarani, a resposta não é nada fácil, afinal a inteligência é bastante abrangente sendo influenciada em partes pelos genes. Saiba mais logo abaixo:
Afinal, o que define se um ser humano é inteligente?
Pesquisas recentes revelaram haver sim alguns genes que estão relacionados com a cognição, memória, leitura, escrita e habilidades diversas. Eles, inclusive, podem contribuir para um desenvolvimento maior em certas áreas do espectro intelectual.
Segundo um estudo veiculado pela revista Nature Genetics, o fator genético é responsável por cerca de 54% da inteligência. Um algarismo bastante expressivo, diga-se de passagem.
Porém, mesmo os genes são influenciados por uma série de fatores cuja quantificação ainda é imprecisa, assim se torna inviável medir o QI de alguém utilizando testes genéticos como base.
No entanto, o cientista especializado em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, destaca a importância da neuroplasticidade cerebral no desenvolvimento inteligente.
Apesar de os testes genéticos revelarem predisposições relacionadas a esse campo, o ambiente exterior por sua vez, pode influenciar o curso de ação tomado pelos genes.
Afinal de contas, nosso cérebro pode se adaptar e potencializar habilidades, se for estimulado pelos meios corretos como a leitura, o aprendizado, desafios frequentes, etc.
Seja como for, a maioria dos especialistas no assunto são unânimes em afirmar que a estimulação cognitiva desemprenha um importante papel no desenvolvimento cerebral.
Trabalhos acadêmicos revelam que indivíduos que se envolvem com tarefas mentalmente desafiadoras costumam apresentar melhor desempenho intelectual ao longo da vida, preservando inclusive as funções mentais por mais tempo, conforme a velhice chega.
Uma maneira fácil e acessível para realizar esse tipo de estímulo, se encontra na leitura. Através dessa atividade tão simples, você adquire conhecimento, estimula a memória, trabalha a interpretação de texto e desenvolve seu pensamento crítico.
Assim sendo, ser ou não ser inteligente não é apenas algo relacionado aos genes. Pois, de nada adianta ter a melhor predisposição genética, se a pessoa não trabalha isso conscientemente. Falando resumidamente, não existe essa história de “ser burro de nascença“.

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