Economia
Seu bolso impactado: Reoneração eleva preço dos combustíveis
O imposto do PIS/Cofins infelizmente voltou a ser cobrado, e isso, consequentemente, deverá fazer o preço dos combustíveis subir, e tal impacto não passará de maneira despercebida no bolso do motorista!
Esperava-se que a reoneração acontecesse somente no dia 01/07 (sábado), mas como a MP (Medida Provisória) acabou perdendo a validade, a cobrança retornou no dia 29/06, para o desespero de muitas pessoas.
Ou seja, na última quinta-feira, segundo informações veiculadas pela Fecombustíveis e pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), assim, conforme os referidos órgãos, em especial a Abicom, o aumento pertinente à gasolina deverá ser de R$ 0,34, enquanto o etanol sofrerá um reajuste de R$ 0,22.
Porém, cada posto de combustível possui autonomia para definir seus próprios preços, desde que não quebrem as normas estabelecidas pela lei de proteção ao consumidor. Então, em caso de práticas abusivas, é muito importante que as autoridades sejam avisadas.
“Caso não haja nenhuma iniciativa do governo em sentido contrário, os impostos federais integrais serão somados à composição de preços, cuja cobrança terá reflexo para distribuição e revenda e, consequentemente, poderá impactar o consumidor final”, apontou a Fecombustíveis em um comunicado divulgado para a imprensa.
Por que o preço dos combustíveis deverá subir?
Para entender a situação, precisamos voltar um pouco no tempo. O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro havia zerado as cobranças do PIS e do Cofins para a gasolina e demais tipos de combustíveis, incluindo também o gás de cozinha.
Desse modo, os valores cobrados só retornariam no dia 1º de janeiro, mas o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sucedeu Bolsonaro, optou por manter a oneração através de uma MP (Medida Provisória).
Assim, logo no final do mês de fevereiro, o Ministério da Fazenda, presidido pelo Ministro Fernando Haddad, revelou que uma reoneração parcial tanto da gasolina quanto do etanol ocorreria, por até quatro meses e, na época, os valores subiram nas bombas, com a gasolina aumentando R$ 0,34 e o etanol R$ 0,02.
Porém, a estatal anunciou que a cifra de venda média para a “gasolina A” passaria a custar R$ 2,52 para as distribuidoras, ou seja, houve uma redução de R$ 0,14 cerca de 5,3% do montante cobrado.
E, considerando a mistura obrigatória utilizada para compor a gasolina vendida atualmente nos postos (73% de gasolina A e 27% de etanol anidro), o montante da Petrobrás no preço repassado ao consumidor final será de R$ 1,84 em média, levando em conta cada litro comercializado nas bombas.
“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, revelou a empresa em nota oficial.
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