Conecte-se conosco

Empresas

Shopee, Shein e AliExpress são acusados de vender produtos 'proibidos'

Varejistas locais acusam grandes plataformas online de vender produtos sem certificação e criam polêmica.

Publicado

em

Nos últimos anos, plataformas de e-commerce como Shopee, Shein e AliExpress se tornaram extremamente populares entre os consumidores brasileiros.

Com uma vasta gama de produtos e preços competitivos, essas plataformas conquistaram um público fiel.

No entanto, uma nova polêmica surgiu no mercado, envolvendo acusações de varejistas locais de que essas plataformas estão vendendo produtos “proibidos” ou irregulares.

Entenda a polêmica entre grandes players do mercado e varejistas locais – Imagem: Andrii Yalanskyi/Shutterstock

O que está acontecendo? Entenda o caso

Acusações dos varejistas

Varejistas brasileiros têm levantado sérias acusações contra Shopee, Shein e AliExpress, alegando que essas plataformas estão comercializando produtos que não seguem as regulamentações locais.

Entre os produtos apontados, estão itens eletrônicos sem certificação, cosméticos sem registro na Anvisa e até brinquedos que não cumprem as normas de segurança.

Essas acusações geram preocupações entre os consumidores, que podem estar adquirindo produtos de qualidade duvidosa ou até mesmo perigosos.

Produtos sem certificação

Uma das principais queixas é a venda de eletrônicos sem a devida certificação da Anatel. Esses produtos, muitas vezes mais baratos, não passam pelos testes de segurança e qualidade exigidos no Brasil.

Isso pode resultar em riscos, como mau funcionamento ou até mesmo acidentes.

Cosméticos e produtos de saúde

Outro ponto crítico é a venda de cosméticos e produtos de saúde sem registro na Anvisa.

Esses produtos, que incluem desde cremes até suplementos alimentares, não passam pelo rigoroso controle de qualidade exigido no país, podendo conter substâncias nocivas ou não ter eficácia comprovada.

A reação das plataformas

Respostas oficiais

Shopee, Shein e AliExpress têm se defendido das acusações, alegando que seguem todas as regulamentações internacionais e que estão comprometidos com a segurança e satisfação dos consumidores.

As plataformas afirmam que possuem sistemas rigorosos de controle de qualidade e que estão sempre dispostas a colaborar com as autoridades locais para garantir a conformidade dos produtos vendidos.

Medidas tomadas

Em resposta às acusações, algumas dessas plataformas começaram a implementar medidas adicionais de controle.

Isso inclui a exigência de certificações e registros para determinados produtos e a remoção de itens que não atendem aos padrões de segurança locais.

No entanto, o desafio de monitorar milhões de vendedores e produtos continua sendo significativo.

O impacto para consumidores e varejistas

Para os consumidores, a principal preocupação é a segurança e a qualidade dos produtos adquiridos. Embora os preços baixos sejam atraentes, é essencial estar atento às certificações e à origem dos produtos.

Os varejistas locais enfrentam concorrência desleal quando plataformas internacionais vendem produtos irregulares a preços mais baixos.

Além disso, a confiança do consumidor no comércio eletrônico pode ser abalada se os casos de produtos proibidos se tornarem comuns.

Isso coloca pressão sobre os varejistas para garantir que seus produtos estejam em conformidade com todas as regulamentações.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

Publicidade

MAIS ACESSADAS