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Simpar obtém lucro quatro vezes maior no 2TRI24

Companhia controla sete empresas.

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A Simpar (SIMH3) reportou um lucro líquido de R$ 49,3 milhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de quatro vezes em relação ao lucro de R$ 12,3 milhões no mesmo período de 2023, considerando os valores atribuíveis aos sócios controladores.

A receita líquida totalizou R$ 10,307 bilhões, marcando um crescimento de 36,3% em relação ao ano anterior. A receita de Serviços contribuiu significativamente, atingindo R$ 8,013 bilhões, com um aumento anual de 32,6%.

A receita de venda de ativos foi de R$ 2,070 bilhões, enquanto a receita de construção somou R$ 223 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 2,664 bilhões, representando um crescimento de 17,5% em relação ao Ebitda de R$ 2,267 bilhões do ano passado.

Simpar (SIMH3): Holding

A holding Simpar, que inclui empresas como JSL (JSLG3), Vamos (VAMO3) e Movida (MOVI3), obteve lucro líquido de R$ 159 milhões no 2TRI24, um aumento de 59% em relação ao mesmo período de 2023. Ajustado, o lucro seria de R$ 185 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 55,6 milhões registrado no segundo trimestre do ano passado. Segundo Denys Ferrez, CFO do grupo, a empresa está em uma nova fase após investimentos significativos em 2021 e 2022, consolidando a base de seus negócios.

O Ebitda ajustado ficou em R$ 2,7 bilhões, com um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior e um aumento de 11,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2024. O Ebitda ajustado adicionado, que considera o custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, foi de R$ 4,5 bilhões, com uma margem de 33,2%, que subiu 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, mas caiu 4,3 pontos percentuais em comparação anual.

2TRI24

A receita líquida da empresa atingiu R$ 10,3 bilhões, refletindo um crescimento de 36,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Ferrez destaca que há ainda oportunidades para otimização, com estoques disponíveis sendo alocados e iniciativas de redução de custos em andamento. O Retorno sobre Capital Investido (ROIC) anualizado ficou em 12,3%, superando o custo de capital de terceiros em 3,8 pontos percentuais.

O gasto de capital (capex) líquido no primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 2,2 bilhões, uma redução em relação ao trimestre anterior, com foco na aquisição de ativos de alta liquidez para contratos de longo prazo. Ferrez observa que o grupo tende a reduzir a alavancagem no final do ano, com a alavancagem tradicionalmente em 3,8 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, e 3,4 vezes considerando o Ebitda anualizado.

O maior desafio atual para a companhia, segundo o CFO, é manter a cultura organizacional enquanto o grupo expande. Cada unidade de negócio possui autonomia e gerências próprias, mas a preocupação é garantir que a cultura que contribuiu para o sucesso da holding seja preservada.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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