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Mercado de Trabalho

Síndrome do Burnout e o mercado de trabalho

O mercado de trabalho vem tornando-se cada vez mais influente no psicológico das pessoas. Entenda o que está ocorrendo!

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De acordo com a psiquiatra Alexandrina Maria Meleiro, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, o Brasil tornou-se um lugar extremamente propício para desenvolver a Síndrome do Burnout. Essa síndrome é caracterizada pela exaustão emocional, ou falta de energia, além da baixa realização profissional.

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Ou seja, a exaustão mental e emocional é uma espécie de esgotamento. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde define essa síndrome como resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado. “O Burnout apresenta três dimensões que são: a exaustão emocional, a despersonalização e a baixa realização profissional. A exaustão emocional, é um esgotamento.

A imagem que a gente pode fazer é de um palitinho de fósforo que queimou até o final. Então, se esgotou em termos de combustível, acabou”, explica a psicóloga Miryam Mazieiro, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Dessa forma, os especialistas entendem que , por exemplo, as novas tecnologias, a grande competição no mercado de trabalho, a inflação, a perda do poder de compra, tudo isso influencia para que as pessoas desenvolvam esta síndrome.

“O termo Burnout foi criado há mais ou menos 50 anos. E ele serve para designar um conjunto de sintomas e alterações que as pessoas sentem quando estão expostas a um estresse prolongado no trabalho, que elas não conseguem lidar de uma maneira positiva”, aponta Eduardo de Castro Humes, coordenador do Ambulatório da Divisão de Psiquiatria e Psicologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Dessa forma, o modo como o mercado de trabalho, a economia e as relações estão ocorrendo, tendem a levar a maioria das pessoas a sentirem um grande cansaço mental e emocional, tornando o Brasil um cenário “ideal” para o desenvolvimento dessa síndrome.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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