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Mercados e Cotações

Só com Brasil, Ibovespa se descolou com galhardia da força bruta da economia americana

Bolsa brasileira surpreendeu contrariando a forte pressão dos índices dos Estados Unidos

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A força bruta da economia americana que o PIB do terceiro trimestre mostrou, com impulso de 4,9%, mais resultados abaixo dos esperados nos balanços de algumas big techs, deixaram de fora o Ibovespa nesta quinta (26).

O principal índice da bolsa de São Paulo saltou 1,73%, para 114,7 mil pontos, refletindo apenas o Brasil, afinal das contas – coisa rara há bom tempo. E o dólar caiu 0,16%, para R$ 4,99.

As bolsas americanas até que poderiam ter caído mais se junto com surpresa da economia – acima dos 4,3% de consenso e mais longe do resultado do 2T23 (2,1%) –, o pedaço inflacionário dos dados que mais preocupa o Federal Reserve não tivesse mostrado menor resiliência.

Os gastos dos consumidores (PCE) acelerou 2,9%, contra 2,5% no trimestre anterior, mas o núcleo duro excluindo energia e alimentos avançou 2,4%, frente a alta de 3,4% no período imediatamente anterior.

O mercado brasileiro preferiu seguir o IPCA-15 que ficou 15 pontos percentuais abaixo do esperado. A prévia da inflação oficial, para outubro, subiu 0,20%, que absorveu as últimas preocupações com o PIB brasileiro do 3T23 que é esperado mais fraco.

E, de Brasília, o lado positivo veio da entrega do relatório da reforma tributária e os avanços na desoneração da folha de pagamentos pelo Senado e sobre a taxação de fundos dos “super-ricos” na Câmara – este após o que o presidente Lula trocou a presidente da Caixa, Rita Serrano, por um aliado de Arthur Lira, presidente da casa legislativa.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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