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Commodities

Soja: ante improvável boa onda de chuvas em 4 semanas, preços estão em modo USDA de hoje

Expectativas são todas positivas para as cotações, em momento no qual são os Estados Unidos que mandam na precificação

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Os preços da soja carregam, como nos dois dias anteriores, as projeções de que todos os indicadores da safra dos Estados Unidos estarão com nova fotografia mais deteriorada nesta quarta (12) e que somente uma sequência muito firme e bastante espalhada de chuvas poderia atenuar as perdas.

Lembra-se, ainda, que segunda o governo local mostrou melhora leve, para 51% em geral, nos índices de qualidade, com a parcial melhora da umidade.

Como esse tipo de previsão climática também é considerada muito improvável, em quatro semanas cheias que faltam para o completo desenvolvimento do grão até a colheita, os futuros estão indo em boa alta novamente em Chicago até que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) solte o reporte de oferta e demanda ao longo do dia.

Se recorda que em relatório da semana anterior, o órgão americano já havia informado, para surpresa geral, que a área plantada da oleaginosa será menor – ao contrário da do milho – daí que se confirmadas menor produtividade e produção (era de 122 milhões de toneladas) o volume de entrega do país ficará mais encurtado.

Estoques menores também são esperados dos Estados Unidos, com algum grau de expectativa quanto à visão dos inventários brasileiros, já que o relatório do USDA é global.

Quanto à demanda, ainda não se espera novidades pelos lados da China.

Desse jeito, os vencimentos de agosto, setembro e novembro sobem em torno de 1%, em US$ 14,84, US$ 13,98 e US$ 13,72, às 8h50 (Brasília).

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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