Soja e milho: em semana do “samba do crioulo doido”, descidas e subidas (como agora) épicas

A semana das commodities em Chicago não vai decepcionar. Como se mostrava na segunda, sobraram escaladas e descidas épicas. E nenhuma se firmou bem ao estilo do “samba do crioulo doido”.

Nem as fortes altas que sustentam a soja e o milho neste pedaço (8h50, de Brasília) da sexta (30) – 1,50%/US$ 13,89 (agosto) e 1%/US$ 5,25 (setembro) -, podem ser renovadas no primeiro dia da próxima semana.

O mapa meteorológico do NOAA (serviço oficial de dos Estados Unidos), atualizado ontem, garante, como vinha garantindo há uns dias, chuvas bem distribuídas e calor mais amenos em áreas mais relevantes para as culturas até por volta de 7 de julho. Mais ainda entre 2 e 3, sob precipitações mais volumosas.

Desde segunda alguns estados importantes, como Illinois, já sentiram melhora.

Mas, agora, o mercado se agita sobre as informações do US Drought Monitor, datado até dia 27, que ampliou em cerca de 6% as condições pioradas de seca, sobre a semana imediatamente anterior. Seriam 70% das regiões produtivas com pontos críticos.

Antes deste relatório sair ontem no final do dia, já havia recuperação técnica dos ativos curtos e longos na bolsa, em movimento de defesa, como lembrou Capitalist na abertura do mercado, depois de fortes quedas na terça e na quarta.

Já na segunda, a investida foi de valorização significativa, mesmo sob a mesma pressão de tempo melhor previstos sobre as lavouras – a mesma pressão que foi ignorada ontem.

O USDA reportou que até sexta as condições de qualidade das plantações de soja e milho seguiam piores.

Enfim, decida-se o que fazer (vender ou esperar) quem puder.