Soja e milho esperam USDA, mas ajuste positivo tende a ser limitado por América do Sul

Os mercados futuros de soja e milho estão operando nesta sexta-feira (8) em estabilidade, tendendo a um ajuste técnico positivo.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará logo mais o levantamento de exportações até 31 de agosto, enquanto o clima dos próximos dias e o relatório WASDE de setembro (terça-feira) fornecem apoio para recuperação pontual das cotações.

Com expectativa de melhora dos embarques americanos, já confirmados pela alfândega em mais 31%, sobre o mesmo agosto de 2022, a soja testa sair do negativo, por onde esteve ligeiramente na madrugada de Chicago e até há pouco.

Quanto ao milho, também se prevê alguma melhora, enquanto o petróleo na faixa dos US$ 90 em Londres, em alta também, produz expectativa de melhora no consumo de etanol nos EUA.

Em relações às condições climáticas nos EUA, há alguma umidade prevista mais ao Norte, com pouco mais de frio, mas prevalece ainda o contrário na maior parte das regiões produtoras do Meio-Oeste.

E, segundo expectativas de analistas do país, o USDA do dia 12 deve carimbar um pouco mais de perda de condição produtiva das culturas, porém moderadas.

Vale lembrar que o período de poucos dias para o início do plantio brasileiro e, em seguida, argentino, já oferece limitações, tanto que as altas da quarta foram bem modestas perto dos cortes apresentados nas classificações de qualidade das lavouras americanas, que se seguiram nas baixas de preços da quinta.

Cotações às     (Brasília):

Soja – novembro +0,05%, US$ 13,60; janeiro +0,05%, US$ 13,74

Milho – dezembro +0,33%, US$ 4,87