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Commodities

Soja e milho tateiam resistência na linha d’água misturando de tudo um pouco

Mercados procuram um ponto de equilíbrio após mistura de aversão ao risco e informações de oferta e demanda

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Parte do forte e espalhado movimento de vendas das commodities agrícolas da quinta reverte-se em recomposição nesta sexta (22) para a soja e limitador da baixa do milho.

Mistura um pouco do abrandamento da fuga de capitais generalizada, após o Federal Reserve apontar que deve voltar a subir os juros até o final do ano, mais um ambiente moderado para a economia chinesa que fez as bolsas locais subirem bem hoje, e dados também mistos de fundamentos.

Daí que os contratos futuros estão na linha d’água, com os fundos não arriscando.

O pano de fundo para a soja e o milho ainda é fraco para os preços, dadas às condições de colheita americana e plantio brasileiro, mas o grão perdeu muito valor na semana, só na ontem 2%, e tem agora algumas compras técnicas.

Mas os dados de exportações foram decepcionantes, no informe do USDA, o que a rigor deveria ser motivo de mais pressão.

Por isso a recuperação é limitada nesta passagem das 8h45 (Brasília), com os vencimentos próximos e longos entre US$ 13 cravado no novembro (+0,48%) e US$ 13,35 no maio (+0,35%).                 .

Em Chicago, ainda, o milho não se beneficia desse mesmo movimento, inclusive contrariando informação mais positivas das exportações americanas, o que deveria ser fator de empuxo.

O cereal cede 0,13%, a US$ 4,75 no dezembro.

Enfim, os mercados procuram se equilibrar, até cotejando o clima dividido sobre a colheita dos Estados Unidos, enquanto aguardam um pouco mais para uma visão dos impactos do El Niño sobre a super safra brasileira até aqui aguardada.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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