Soja endurece ao ajuste; mercado espera hoje pelo tamanho do estrago do clima nos EUA

Mais cedo, ainda nas operações da madrugada do mercado futuro em Chicago, os contratos de julho da soja e milho testavam pequenas altas. Os vencimentos mais longos já estavam em baixa, assim como todos os do trigo.

Agora, nesta passagem da terça (20), a correção está precificada em todas as telas das commodities, com a soja segue ali, próxima da linha d’água, resistindo.

O milho na intermediária e o trigo entregando mais.

O que poderia ter acontecido ontem, foi adiada para hoje após o feriado americano. Os extensivos ganhos da semana anterior indicavam o movimento de realização de lucros.

Há uma certa ajuda do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será conhecido ainda ao longo do dia, relatando as condições das lavouras em desenvolvimento sob calor acima da média e chuvas fracas e irregulares.

Apesar de haja poucas dúvidas de que sejam apontadas perdas de produtividade dos grãos – e ainda sob pressão de mapas meteorológicos indicando que o clima nas áreas americanas não deve mudar até começo de julho -, sempre há certa cautela em dia ou véspera de novo USDA.

No caso deste desta terça, a extensão dos prejuízos está no radar.

Em paralelo, o lado financeiro exibe também realização de lucros nos EUA na volta das operações, em semana mais curta. Os futuros de ações, como o S&P 500, cedem e o dólar index (DXY) sobe frente a pares internacionais.

Mesmo com o petróleo em alta.

Às    (Brasília), nos vencimentos do próximo mês, Chicago mostra as seguintes baixas:

Soja – 0,3%, US$ 14,66.

Milho – 0,65%, US$ 5,93.

Trigo – 0,90%, US$ 6,80.