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Commodities

Soja/milho: mercados acautelados esperando a equação WASDE-safras da América do Sul

O resumo das operações de Chicago com as duas principais commodities é que qualquer movimento estará sob cautela

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O andamento do comércio futuro de soja e milho nesta segunda-feira (11) não deverá ter muita profundidade, nem mesmo o que ocorrerá na terça na parte da manhã.

Os mercados vão validar suas apostas, para valer, a partir das 13 horas (Brasília) de amanhã, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) chancelar seu relatório mensal de oferta e demanda, conhecido pela sigla WASDE.

Nova rodada de cortes de produtividade no país está no centro das expectativas pelo tamanho final da safra. Também encurtamento dos estoques para as duas commodities, com pouco mais de pressão sobre a soja. Isso se forem descartadas qualquer surpresa.

Mas, a equação que está transitando na cabeça dos negociantes é o quanto as reduções serão potencializadas, para cima ou para baixo nos preços, via-à-vis o plantio brasileiro (e a soja velha) e argentino da soja no fim da pista de decolagem. No caso do milho, ainda há a safrinha cheia saindo do Brasil.

Ou seja, decréscimos severos podem anular a oferta pesada; o contrário também é verdadeiro.

Ainda tem o relatório semanal do USDA sobre classificação das lavouras e o clima dividido entre ruim e menos ruim entre as principais regiões produtoras americanas, que vão começar também a soltar os primeiros grãos.

Então, com isso, Chicago, agora, às 8h55 (Brasília), traz a soja de novembro e janeiro, respectivamente em mais 0,30% (US$ 13,67) e 0,20 (US$ 13,81), enquanto o milho de dezembro sobe 0,18%, (US$ 4,84).

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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