Commodities
Soja reluta em final de definições, sem desgarrar. Na 4ª virou para queda, nesta 5ª pode virar para cima
As informações de base conhecidas desde a véspera dariam sustentação de alta, mas mercado já tateia ante pré-colheita nos EUA e pré-plantio no Brasil
De certa forma as operações com a soja na Bolsa de Chicago estão cada vez mais consolidadas dentro de um padrão de cautela.
À medida que vai chegando as primeiras colheitas nos Estados Unidos e o plantio no Brasil, compras e vendas técnicas marcam os negócios ao longo de cada sessão, sem que que os preços se desgarrem para qualquer lado no fechamento.
Inclusive contrariando algumas variáveis.
Nesta quinta (31), mesmo com dados fortes de exportações americanas relatadas na quarta para destinos desconhecidos – que acabam depois se revelando para a China – e faltando poucas horas para o USDA relatar o acumulado de embarques até a semana de 24 de agosto, a soja está pressionada.
Inclusive, também, neutralizando outro fator altista que é a continuidade de tempo muito seco e quente para de hoje ao fim de semana, além de mapas meteorológicos do NOAA mostrando clima ruim até final de semana próxima.
Esse mesmo conjunto de fundamentos esteve presente ontem, quando a commodity abriu o dia subindo, mas não resistiu e acabou virando para leves baixas, com alguma influência do milho.
Assim, as tímidas baixas de 0,05%, US$ 13,82, e de 0,05%, US$ 13,95, respectivamente vencimentos de novembro e janeiro, nesta hora, 8h25 (Brasília), podem bem virar para algum nível de aumento até a conclusão dos negócios.