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Commodities

Soja testa dados da 5ª, quando a queda cresceu durante o dia; no BR, olho no US$ com a tributária aprovada

Há boa dose de pressão sobre a commodity, embora tenha saído dados de renovação de índices piores das lavouras nos EUA

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O que poderia ter sido um movimento de baixa limitado da soja na quinta, acabou virando uma boa devolução dos ganhos anteriores em Chicago, em semana mais curta pelo feriado americano (terça).

Pelo mesmo pacote que fez os vencimentos da CBOT (Chicago) perderem mais de 20 pontos, em correção acima da esperada, a sexta (7) também abriu em queda.

O contrato de agosto cede 0,65% (US$ 14,41), às 9h10 (Brasília).

As chuvas nos estados produtores dos Estados Unidos estão no radar, contrabalançando o peso dos índices das lavouras em condições pioradas – e o Drought Monitor divulgou ao longo da quinta nova redução -, mas o mercado financeiro não ajuda.

O Federal Reserve (Fed) lançou luzes sobre a retomada da alta dos juros, mais ainda agora amparado pelos dados de empregos privados no país, que mostraram aquecimento, e com o panorama da folha de pagamento (payroll) devendo confirmar, hoje, que a força de trabalho continua resiliente.

O fluxo de recursos para ativos de risco fica mais ariscos.

Só o petróleo está em rota de leve alta, corrigindo a véspera.

Vale lembrar que para o Brasil a alta do dólar, em mais 1,64%, a R$ 4,93, anula as baixas de Chicago.

Mas a aprovação em primeiro turno da reforma tributária, na Câmara dos Deputados, na noite de ontem, deve enfraquece a moeda frente ao real.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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