Sol vai engolir o sistema solar? Veja o que os especialistas dizem sobre o futuro da Terra!

Alguns cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) divulgaram um levantamento que pode ser assustador no Astrophysical Journal.

 De acordo com os pesquisadores, o Sol irá se transformar em uma gigante bola vermelha, absorvendo planetas do sistema solar, como Vênus, Mercúrio e a Terra. Mas não há motivo para espanto. Não ainda, já que isso deve acontecer dentro de 5 bilhões de anos.

O fenômeno é conhecido como engolfamento planetário, deve acontecer pela falta de hidrogênio no núcleo solar. Esse processo é tido como relativamente comum para os sistemas planetários, mas ainda não é compreendido com profundidade por nós.

O responsável pela divulgação da notícia trágica foi o principal autor do estudo, o cientista Ricardo Yarza, que fez o anúncio durante a 240ª reunião da American Astronomical Society.

O estudo foi realizado através de simulações hidrodinâmicas, buscando conferir as forças que agem sobre um planeta no momento em que uma estrela em expansão o absorve, demonstrando as possíveis interações de um corpo subestelar de uma anã marrom ou planeta.

Através desse método foi possível concluir que o gás que sai da estrela é extremamente quente, semelhante ao Sol, o que pode ocasionar diversos efeitos, dependendo da massa do objeto engolido e da fase de evolução da estrela em si.

O Yarza justificou a importância do trabalho feito por ele e pela equipe, dizendo:

“Nosso trabalho pode informar simulações de engolfamento planetário na escala da estrela, fornecendo uma imagem de referência precisa da física na escala do planeta“.

Desse modo, essas descobertas recentes podem auxiliar e motivar novos estudos que também pretendam explorar e conhecer melhor os possíveis efeitos e resultados do engolfamento na estrutura da estrela.

O estudo foi realizado por Yarza em companhia de Dongwook Lee, professor associado de matemática aplicada; e Enrico Ramirez-Ruiz, professor de astrofísica e astronomia, ambos na UC Santa Cruz. A pesquisa pode ser lida na íntegra aqui (em inglês).