Solitude: quais cidades do Brasil têm mais pessoas morando sozinhas?

O estilo de vida independente tem ganhado espaço nas principais cidades do Brasil. De acordo com o Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um número crescente de brasileiros opta por viver sozinho, refletindo uma tendência significativa nas capitais.

Essa transformação social vem acompanhada de diversos fatores, como a busca por autonomia e influências profissionais.

Conheça as cinco capitais onde essa escolha é mais prevalente e entenda o que motiva os moradores a tomarem essa decisão.

A ascensão dos lares solitários

Atualmente, cerca de 13,7 milhões de brasileiros vivem sozinhos, quase o dobro do número observado em 2010, quando eram 7,5 milhões.

Nas capitais, a vida urbana intensa e oportunidades de carreira impulsionam essa modalidade de moradia.

Veja, a seguir, em quais capitais essa tendência é mais evidente.

Vitória: tranquilidade e praticidade

Vitória encerra a lista com 32.448 moradores solo. A cidade destaca-se pela qualidade de vida e ritmo calmo, atraindo jovens e profissionais em busca de novas oportunidades.

Florianópolis: entre a natureza e a cidade

Na capital catarinense, 56.652 pessoas vivem por conta própria. Conhecida como “ilha da magia”, Florianópolis atrai habitantes que buscam um equilíbrio entre o ambiente urbano e a natureza.

Estilo de vida independente em Porto Alegre

Porto Alegre registra 161.989 pessoas morando sozinhas. A capital gaúcha é um local onde se valoriza a privacidade, com ampla oferta de serviços e lazer, tornando-se atraente para quem deseja viver de forma autônoma.

Salvador: independência e mar

Em Salvador, 237.756 indivíduos adotaram o estilo de vida solitário. A cidade atrai jovens que buscam estudos e empregos, oferecendo uma experiência agradável com praias e atividades ao ar livre.

Rio de Janeiro: custo de vida alto

No Rio de Janeiro, a principal cidade do ranking, 608.011 pessoas residem sem companhia. O elevado custo de vida e o espaço limitado dos apartamentos cariocas favorecem essa tendência.

O fenômeno de morar sozinho nas capitais brasileiras continua a crescer, impulsionado por mudanças sociais e econômicas que favorecem essa escolha.

Cada cidade oferece um conjunto único de razões para aqueles que optam por essa forma de viver.