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Economia

S&P Global espera nova onda de rebaixamento de crédito soberano

Na América Latina, México e Brasil estão sob pressão.

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O principal analista de crédito soberano da S&P Global alertou nesta sexta-feira que algumas das principais economias mundiais podem ter seus ‘ratings’ de crédito rebaixados ou postos sob aviso de rebaixamento nos próximos meses em uma segunda onda mundial de revisões ligadas à Covid-19.

Os gigantes custos de manter os sistemas de saúde, empresas e trabalhadores durante a pandemia estão modificando substancialmente as finanças de alguns países para pior, disse o diretor-gerente do grupo soberano da S&P, Roberto Sifon-Arevalo.

A S&P já rebaixou ou cortou as perspectivas para quase 60 nações em 2020, mas os países mais ricos com classificações mais altas quase não figuram nesta lista.

Mas com alguns desses países acumulando de 15 a 20 pontos de dívida como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) e acorrentados a maiores gastos pelos próximos 3 a 5 anos, essa situação poderia mudar a curto prazo. Esses valores normalmente levariam quatro ou cinco anos para serem acumulados em uma situação normal.

“Você está falando sobre ratings na UE, ou em países altamente desenvolvidos, como o Japão ou o Reino Unido, ou nesta parte do mundo, nos Estados Unidos, que foram capazes de implementar pacotes fiscais e monetários bastante massivos para se defender”, explicou Sifon-Arevalo.

Quase um quarto de todos os países avaliados pela S&P, 31 nações têm no momento “perspectivas negativas” para seus ratings, que quase sempre se transformam em rebaixamentos.

México e Brasil estão na mira entre as nações da América Latina, assim como a Colômbia, que está no último nível do grau de investimento e com um aviso de que pode ser rebaixada à classificação de ‘junk’.

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