Steve Wozniak concede dicas de investimentos

Muitas pessoas, hoje, talvez não conheçam profundamente o engenheiro por trás da criação de um dos dispositivos que possibilitou a tecnologia que conhecemos atualmente.

Sim, estamos falando do co-fundador da Apple, o engenheiro eletrônico mais rico do mundo — com uma fortuna avaliada em torno de US$100 milhões — Steve Wozniak.

Leia mais: Páscoa: criatividade gera bons negócios

Em uma entrevista, Wozniak opinou sobre três assuntos, sendo estes: investimentos em negócios viáveis, sobre o ceticismo nos investimentos ser algo valioso e também deu sua opinião sobre criptomoedas.

Num primeiro momento, o cofundador da Apple, iniciou a entrevista falando, “como regra, eu não invisto com frequência, porque teria que acompanhar todos os dias, e eu gosto que minha cabeça esteja realmente tranquila e com pouco estresse”. Mesmo deixando claro que não gosta de fazer investimentos “aleatórios”, Wozniak relata que sempre há empresas voltadas para a área de tecnologia que o procuram como um investidor para essas novas ideias.

Evidentemente, o engenheiro disse que, sem sombra de dúvidas, se uma startup que agradá-lo é necessário, primeiramente, “pender” para seu interesse em engenharia da computação, uma vez que o ele só investe em ideias que acredita veementemente.

Num segundo momento, Wosniak relata que é sempre bom ser “cético” em relação aos investimentos, “sempre ajuda ser cético como investidor[…]Eu tento ser um pouco cético e entrar um pouco na matemática disso”.

Wosniak também afirma durante a entrevista que esse ceticismo tecnológico é essencial para analisar o futuro de cada projeto, como esse projeto impacta na sociedade e auxilia para filtrar as histórias de soluções “infalíveis” que escuta dos criadores que o procuram.

Ainda falando sobre o ceticismo em investimentos, Wosniak aponta que se considera extremamente cético a qualquer investimento que envolva a maioria das criptomoedas.

De acordo com o milionário, investir em criptomoedas é sempre um investimento arriscado, ainda mais quando trata-se do investidor comum que não compreende, de fato, o que está investindo e a dinâmica matemática da coisa.

“Só procuro criptomoedas baseadas em algo que você possa visualizar e ver se elas já foram bem-sucedidas, assim como ações de empresas”, relata o co-fundador da Apple.