Superávit comercial atinge US$ 197,8 milhões na 4ª semana de dezembro

Ao atingir superávit de US$ 197,8 milhões na quarta semana de dezembro (resultante de exportações de US$ 5,502 bilhões e importações de US$ 5,304 bilhões), a balança comercial brasileira acumula saldo positivo de US$ 2,285 bilhões neste mês e de US$ 59,816 bilhões este ano, conforme dados divulgados, nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Para o crescimento de 12,3% da média diária de exportações, referente às quatro primeiras semanas de dezembro corrente, as maiores contribuições vieram das altas da agropecuária (34%); indústria de transformação (5,2%) e produtos da indústria extrativa (17,4%). Pelo lado das importações, que cresceram 19,3%, contribuíram os avanços da agropecuária (6,6%), indústria extrativa (46,1%) e indústria de transformação (18,8%).

Levando em conta a corrente de comércio, acumulada até a quarta semana deste ano, a balança ostenta montante de US$ 597,479 bilhões (exportações de US$ 328,648 bilhões, alta de 19,4%, no comparativo anual, e importações de US$ 268,831 bilhões, alta de 25%, no comparativo anual), o que representa avanço de 21,9%, em comparação com igual período do ano passado.

No detalhe específico da agropecuária, os destaques das exportações, igualmente até a quarta semana deste mês, coube ao item ‘animais vivos’ (exceto pescados, crustáceos), que cresceu 205,9%, milho não moído (exceto milho doce), que subiu 172,5%; frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas, com alta de 39,8%.

Na extrativa, por sua vez, as vendas externas tiveram impulso por itens, como outros minerais em bruto; carvão (em pó, não aglomerado), com avanços de 39,6%; carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado, com crescimento de 93.083,6% e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus, com expansão de 55,1%.

Já na indústria de transformação, as participações mais expressivas foram dos açúcares e melaço (descaulificado ou desnervado); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos).

Pelas importações, o aumento esteve presente em todos os setores pesquisados, com destaque para a agropecuária e indústria de transformação, como reflexo da demanda externa aquecida.