Agronegócio
Superávit comercial de fevereiro supera recorde de janeiro e atinge US$ 2,8 bi
Exportações do país no mês passado (US$ 20,56 bi) superaram importações (US$ 17,723 bi)
Após apresentar o maior resultado da série histórica (iniciada em 1989) em janeiro último (superávit de US$ 2,7 bilhões) a balança comercial brasileira obteve um resultado ainda maior em fevereiro deste ano, ao registrar superávit de US$ 2,837 bilhões, informou, nesta quarta-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
De acordo com a pasta, o desempenho francamente positivo do mês passado decorre do avanço das exportações, que atingiram US$ 20,56 bilhões, acima das importações, que totalizaram US$ 17,723 bilhões.
Ante fevereiro de 2022, porém, o superávit do mês passado representa recuo de 35%, pela média diária, decorrente, sobretudo, pela diminuição das exportações de petróleo e, em menor intensidade, de soja.
No entanto, se comparado com fevereiro de 2022 (pelo critério de média diária) pelo critério de média diária, as exportações recuaram 7,7%, sob a influência do recuo expressivo dos embarques da indústria extrativa (-38,2%), da retração de vendas do setor agropecuário (-5%), embora estas tenham sido compensadas pela expansão das exportações industriais (+5,7%).
As importações, por sua vez, declinaram 0,9% no mesmo comparativo anual, em decorrência de reduções do setor extrativo (-29,1%), com destaque para o ‘tombo’ do gás natural (-85%). Em contrapartida, as importações da indústria de transformação cresceram 2,1%.
Para o superávit de US$ 2,7 bilhões, obtido em janeiro deste ano, as exportações subiram US$ 23,1 bilhões (alta anual de 11,7%), ao passo que as importações somaram US$ 20,4 bilhões (recuo anual de 1,7%). Em contraste, em fevereiro de 2022, a balança apurou déficit de US$ 58,7 milhões.
Por setores, no primeiro mês de 2023, as exportações no setor de agropecuária atingiram US$ 7,29 milhões (alta anual de 4,6%), enquanto o valor das vendas da indústria extrativa subiu US$ 45,11 milhões (alta anual de 22,3%) e a indústria de transformação cresceu US$ 56,9 milhões (alta anual de 9,9%).
Pelo lado das importações, em janeiro último, por setores, os desempenhos foram os seguintes, acompanhados dos percentuais do comparativo anual: agropecuária: US$ 5,44 milhões (+31,1%); indústria de transformação: US$ 32,01 milhões (+4,0%) e indústria extrativa: US$ -42,13 milhões (-36,1%).
Como mercado de destino dos produtos nacionais, a China continua a ser o maior parceiro comercial do país, de quem importou US$ 5,25 bilhões, mas exportou US$ 4,67 bilhões. Em segundo lugar, vêm os Estados Unidos, ao importarem do Brasil um montante de US$ 3,11 bilhões, e exportarem US$ 2,68 bilhões.

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