Suzano conclui programa de recompra de ações

A Suzano (SUZB3) anunciou ontem a conclusão de seu programa de recompra de ações, iniciado no final de janeiro de 2024.

A empresa adquiriu 40 milhões de ações em pregão regular na bolsa de valores, com um preço médio de R$ 54,80 por ação, totalizando R$ 2,192 bilhões. Com isso, a companhia possui atualmente 13,76 milhões de ações ordinárias (ON) em tesouraria.

Esta semana o Itaú BBA destacou que a companhia apresentou resultados sólidos no segundo trimestre do ano, com um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 6,3 bilhões, superando suas expectativas em 7% a 8%.

O banco observou que a superação das expectativas foi dividida igualmente entre volumes de vendas superiores ao esperado e uma melhoria no desempenho de SG&A (despesas gerais e administrativas), que caiu para cerca de 9% das vendas, em comparação com 11% no trimestre anterior.

Suzano (SUZB3)

No segmento de celulose, o Ebitda cresceu 42% em relação ao primeiro trimestre, impulsionado por melhores preços, volumes maiores e uma redução nas despesas gerais e administrativas, compensando os custos ligeiramente mais altos. O Ebitda do segmento de papel aumentou 14% na mesma base de comparação, também devido a volumes mais fortes. A alavancagem em dólares caiu para 3,2 vezes no segundo trimestre, em comparação com 3,5 vezes no trimestre anterior.

O Itaú BBA também observou que a dívida líquida da Suzano subiu para R$ 66,6 bilhões no segundo trimestre, em relação aos R$ 59,6 bilhões do primeiro trimestre, principalmente devido à depreciação do real impactando a dívida em dólar.

O banco manteve a recomendação de “outperform” (equivalente a compra) para as ações da Suzano, com um preço-alvo de R$ 67, o que representa um potencial de alta de 25% em relação ao fechamento de ontem. Recentemente, as ações estavam sendo negociadas a R$ 54,48.